Recursos para pavimentação entre Pinhão e Reserva do Iguaçu estão garantidos

O deputado Valdir Rossoni (PSDB) confirmou em entrevista à Rádio Pioneira de Pinhão que a pavimentação da PR-459 que liga este município a Reserva do Iguaçu será iniciada no próximo mês. Ele disse que a obra não pode ser executada anteriormente em razão da necessidade de um de parecer do Tribunal de Contas do Paraná.

Segundo o deputado, não era possível fazer uma nova licitação porque a empreiteira que realizou parte da obra no governo Lerner exigia o direito de concluir os trabalhos. Caso uma nova concorrência fosse feita, a empresa ameaçava entrar na Justiça, o que retardaria ainda mais o processo. Para evitar maiores prejuízos, foi feita uma atualização dos valores e, para tanto, é necessário o aval do Tribunal de Contas. Rossoni disse que já há o comprometimento do relator do processo no TC em dar essa liberação para a realização da pavimentação. Com isso, até o final de março as obras deverão ter início.

“Essa pavimentação começou no início dos anos 2000 e foi interrompida no governo Requião. Está há mais de dez anos parada e agora será concluída, beneficiando a população dos dois municípios e também o transporte da produção da região”, disse o presidente da Assembleia Legislativa.

Ele garantiu que os recursos para a conclusão do trecho, orçado em R$ 22 milhões, estão assegurados através da economia feita pela Assembleia Legislativa. Rossoni tranquilizou a população da região que ficou apreensiva porque os recursos para a PR-459 não constavam na relação do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste). "Essa obra já tem recursos garantidos desde o ano passado. É compromisso meu e do governador Beto Richa”, explicou. “Quando era deputado governista, no tempo do Lerner, dei início à pavimentação. Durante o governo Requião era oposição e sofri perseguição. Agora que novamente sou governo, voltei a trabalhar pela estrada”, afirmou.

A pavimentação, esperada há mais de 20 anos pela população, vai reduzir em mais de 100 quilômetros o trajeto entre os dois municípios. Em época de chuva, os motoristas eram obrigados a ir até Guarapuava e depois retornar pela PR-170, pois a estrada de chão batido ficava intransitável.

Assessoria de Comunicação