O presidente da Assembleia Legislativa,
deputado Valdir Rossoni (PSDB), utilizou a tribuna durante a sessão plenária
para defender os interesses do Paraná e, principalmente, daquela população menos
favorecida. Ele declarou que o projeto que permite ao Estado utilizar até 30%
dos recursos dos depósitos judiciais, que foi aprovado pelo Legislativo, mas
suspenso por decisão do CNJ, trará grandes avanços para as áreas de saúde,
educação e infraestrutura e que, por isso é necessário se tentar na Justiça a
sua liberação.
Rossoni lembrou que o governo Beto Richa
já atraiu mais de R$ 20 bilhões de investimentos privados que irão gerar, além
de milhares de empregos, recursos para os cofres públicos que possibilitarão
honrar os compromissos no futuro.
“O que o povo quer mais saúde, mais
educação e melhor atendimento do estado. Os investimentos trazidos vão permitir
ao governo fazer uma caderneta de poupança que irá gerar R$ 2 bilhões ao ano
para os governos futuros. Assim estão garantidas as condições de quitar esse
empréstimo que estamos tentando fazer agora”, explicou.
Ele lembrou que situação semelhante o
estado passou quando da atração das indústrias automobilísticas na década de 90.
Muito criticada na época, hoje é responsável por milhares de empregos diretos e
indiretos, além de contribuir significativamente na arrecadação de impostos, no
movimento do Porto. “Graças àquela política, Paraná se transformou num dos
principais polos automobilísticos do país”.
O deputado disse que em horas como esta é
preciso existir união entre os setores organizados da sociedade – não o
contrário. “Temos que ter um corporativismo. Infelizmente aqui não vemos
isso”
Lembrou da instalação de uma indústria da
BMW em Santa Catarina, onde o estado vizinho ofereceu as mesmas condições do
Paraná, mas contou com a força de uma ministra para atrair o investimento,
enquanto que o Paraná, com três ministros no governo federal, tem sido
prejudicado pela disputa política.
O deputado aproveitou para criticar as
ações do Governo Federal. Disse que em dez anos no poder, o grupo que ali está
tem penalizado os estados e municípios brasileiros. “Não há mais como atribuir
os problemas do país ao governo de Fernando Henrique Cardoso. As mazelas são
atuais”.
Lembra que enquanto os estados estão na
penúria e atrás de soluções como esta das custas judiciais, o governo federal
empresta dinheiro ao empresário Eike Batista a 3% e cobra do Paraná mais de 8%.
Sem falar que repassa ao estado apenas 25% daquilo que aqui é arrecadado e
enviado para Brasília. “E quando repassam algum valor para a construção de
escolas e merenda, é como se fosse um favor. A verdade é que estão devolvendo
apenas um mínimo do que foi arrecadado aqui.”
Estamos atravessando uma fase difícil e
quem sofre mais é a população que precisa do atendimento público em todas as
áreas. Lutar por isso é uma questão de cidadania e bom senso.
Sonia
Maschke
J
aime Santorsula
Martins
Assessoria de
Comunicação da
Presidencia
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