terça-feira, 30 de julho de 2013

Consumidor pode ter que pagar rombo de R$ 6,7 bi pela redução da conta de luz propagandeada por Dilma

 
A propagandeada redução de 20% no valor da conta de luz dos brasileiros,anunciada pela presidente Dilma Rousseff em cadeia nacional de rádio e televisão no início do ano, pode acabar custando R$ 6,7 bilhões aos consumidores, alerta reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" desta segunda-feira (29).
 
De acordo com a matéria, o governo federal não tem mais recursos em fundos setoriais para bancar as indenizações que terá de pagar às empresas do setor elétrico que aderiram ao pacote de renovação antecipada das concessões. O saldo da Reserva Global de Reversão (RGR), usado para quitar as empresas, baixou para R$ 2,4 bilhões, mas ainda faltam R$ 9,1 bilhões a serem pagos. A diferença pode sair do Tesourso Nacional, ou seja, do bolso do contribuinte.
 
Para o deputado Dudimar Paxiúba (PA), titular da Comissão de Minas e Energia da Câmara, as desonerações desastradas têm sido recorrentes na gestão petista. “Essa é a típica situação de fazer caridade com o chapéu alheio. O governo já vem praticando isso desde quando fez as desonerações em montadoras de veículos. Com essa agravação da situação elétrica e redução da conta de luz, mais uma vez o governo usa do artificio de tentar impressionar, tentar passar para a opinião pública algo que não está ocorrendo”, avalia.
 
O tucano alerta que o dinheiro a menos no caixa da União e, consequentemente, no bolso do contribuinte, pode significar mais problemas na já frágil manutenção dos serviços públicos.
 
“Não se faz milagres e nem se pode realizar serviços de qualidade sem dinheiro público. Outro problema que pode trazer sérias consequências é a quebra de contrato com essas concessionárias que fizeram renovações antecipadas”, considera. “A situação mais plausível era que o governo tivesse agido como foi proposto pelo PSDB. Infelizmente, isso não aconteceu. O governo jogou para a torcida. Quem vai pagar o pato, e a conta, é o contribuinte”, critica.
 
Orçamento Impositivo – Dudimar avalia ainda que os constantes problemas do governo federal envolvendo o Tesouro Nacional são causados pela péssima gestão dos recursos.
 
“É por isso que insistimos que não há outra saída para essa questão, a não ser a aprovação do orçamento impositivo. Temos que cobrar do governo, legalmente, que ele respeite e cumpra o orçamento que foi previamente votado no Congresso, de forma a evitar esses dribles envolvendo o dinheiro público”, completa.
 
(Da Agência PSDB/Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

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