sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Para líder do PSDB, governo despreza o clamor popular ao anunciar que é contra mais recursos para a Saúde



O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), classificou como “deplorável” a afirmação da ministra Miriam Belchior de que o governo federal é contra a proposta de iniciativa popular que garantiria o repasse de 10% da receita bruta da União para a Saúde.

“Mais uma vez, o governo do PT admite que o que interessa à sociedade não interessa a ele. Falta sensibilidade e sobra autoritarismo. O projeto de iniciativa popular partiu de um anseio legítimo da população por melhorias na saúde, algo que foi verificado nas recentes manifestações nas ruas de todo o Brasil”, criticou.

Para Sampaio, além de lamentável, a declaração da ministra do Planejamento não reflete a verdade. “A ministra defende-se dizendo não ter recursos para aplicar na área, mas sequer aceita discutir a diminuição do gasto com a estrutura do Governo Federal. Nem mesmo cogita debater a proposta do PSDB de redução do exagerado número de ministérios – algo que foi constatado também pelo maior partido aliado do próprio Governo”, disse o Líder tucano, em referência à proposta de emenda constitucional nº 299/2013, apresentada pelo PMDB em agosto, que propõe a extinção de metade dos atuais 39 ministérios.

Carlos Sampaio é autor do projeto de lei complementar 309/2013, apresentado antes e com teor idêntico ao projeto de iniciativa popular criticado pela ministra Miriam Belchior. “Enquanto a despesa da União com a saúde cresceu 239,4% em dez anos, os cofres dos Estados tiveram que suportar um crescimento de 485,1% e os Municípios arcaram com um aumento de 522,8% em suas despesas para o setor”, lembrou Sampaio.

“A população pede providências urgentes e o Governo acena com programas e peças publicitárias que apenas disfarçam o caos que a saúde enfrenta há uma década. Despreza a opinião pública e permanece surdo ao clamor popular… E, na TV, tudo anda às mil maravilhas! É o estilo petista de governar: muito marketing, pouca ação”, conclui.

(Da assessoria do deputado/ Foto: Alexssandro Loyola)


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