Análises apontaram presença de uréia e formol e incineração foi realizada nesta segunda-feira
Brasília (21/5/2013) - Dando continuidade às ações da Operação Leite Compen$ado, fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) queimaram 6,2 toneladas de leite em pó produzidos a partir de leite cru onde foi detectada a presença de formol. A ação aconteceu nesta segunda-feira, 20 de maio, em Taquara, no Rio Grande do Sul. Clique aqui para baixar as fotos da operação.
Os 318 mil litros de leite cru apreendido em três postos de refrigeração no Rio Grande do Sul foram transformados em leite em pó – para cada dez litros de leite cru, se faz cerca de um quilo de leite em pó. Do total retido, em cerca de 28 mil litros apresentaram indícios de fraude e eram oriundos de dois entrepostos interditados no dia 8 de maio deste ano. Os problemas foram detectados em 7,5 mil litros da empresa Líder Alimentos, em Crissiumal (RS), e de 20,8 mil litros da Marasca, que fica em Selbach (RS).
Do volume apreendido pertencente às empresas Líder e Marasca, serão destruídas 4,1 toneladas e 2,12 toneladas de leite em pó, respectivamente. Em relação à primeira empresa, o produto adulterado (7,5 mil litros) foi misturado com o leite do silo do posto em Crissiumal, totalizando 33 mil litros que foram transformados em leite em pó.
A Superintendência Federal de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (SFA/RS) ainda aguarda as demais análises das amostras do leite cru apreendido. A partir delas, serão definidos os destino dos demais lotes que estão cautelarmente apreendidos em uma empresa que auxilia as ações do Mapa.
Como a adulteração do produto ocorreu durante o processo do transporte, no dia 22 de maio, autoridades do Ministério da Agricultura vão se reunir com representantes da cadeia produtiva do leite, em Brasília, para discutir mudanças na relação das indústrias de laticínios com as transportadoras. De acordo com o ministro da pasta, Antônio Andrade, será apresentada a proposta para que as empresas alterem o pagamento pelo frete do produto, baseando-se na distância percorrida e não no volume transportado. A medida sugestiva é necessária porque o tema é tratado no âmbito comercial, o que foge da legislação referente à inspeção sanitária.
O Ministério também pesquisa como adotar novos parâmetros para a análise da quantidade de ureia no leite – uma vez que a substância faz parte da composição natural do produto. A intenção é aprimorar o sistema de inspeção do Programa Nacional de Combate à Fraude no Leite.
Brasília (21/5/2013) - Dando continuidade às ações da Operação Leite Compen$ado, fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) queimaram 6,2 toneladas de leite em pó produzidos a partir de leite cru onde foi detectada a presença de formol. A ação aconteceu nesta segunda-feira, 20 de maio, em Taquara, no Rio Grande do Sul. Clique aqui para baixar as fotos da operação.
Os 318 mil litros de leite cru apreendido em três postos de refrigeração no Rio Grande do Sul foram transformados em leite em pó – para cada dez litros de leite cru, se faz cerca de um quilo de leite em pó. Do total retido, em cerca de 28 mil litros apresentaram indícios de fraude e eram oriundos de dois entrepostos interditados no dia 8 de maio deste ano. Os problemas foram detectados em 7,5 mil litros da empresa Líder Alimentos, em Crissiumal (RS), e de 20,8 mil litros da Marasca, que fica em Selbach (RS).
Do volume apreendido pertencente às empresas Líder e Marasca, serão destruídas 4,1 toneladas e 2,12 toneladas de leite em pó, respectivamente. Em relação à primeira empresa, o produto adulterado (7,5 mil litros) foi misturado com o leite do silo do posto em Crissiumal, totalizando 33 mil litros que foram transformados em leite em pó.
A Superintendência Federal de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (SFA/RS) ainda aguarda as demais análises das amostras do leite cru apreendido. A partir delas, serão definidos os destino dos demais lotes que estão cautelarmente apreendidos em uma empresa que auxilia as ações do Mapa.
Como a adulteração do produto ocorreu durante o processo do transporte, no dia 22 de maio, autoridades do Ministério da Agricultura vão se reunir com representantes da cadeia produtiva do leite, em Brasília, para discutir mudanças na relação das indústrias de laticínios com as transportadoras. De acordo com o ministro da pasta, Antônio Andrade, será apresentada a proposta para que as empresas alterem o pagamento pelo frete do produto, baseando-se na distância percorrida e não no volume transportado. A medida sugestiva é necessária porque o tema é tratado no âmbito comercial, o que foge da legislação referente à inspeção sanitária.
O Ministério também pesquisa como adotar novos parâmetros para a análise da quantidade de ureia no leite – uma vez que a substância faz parte da composição natural do produto. A intenção é aprimorar o sistema de inspeção do Programa Nacional de Combate à Fraude no Leite.
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