Universidades instaladas na área de abrangência da Regional de Guarapuava formaram 127 profissionais com atividades regulamentadas pelo CREA-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná) entre o final de 2012 e início de 2013. Desses profissionais, 58 receberam a carteira profissional na colação de grau. As iniciativas possibilitam a valorização das profissões e a rápida inserção no mercado de trabalho, em conformidade com a lei.
As entregas das carteiras foram realizadas aos profissionais formados pelos cursos de Agronomia da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste), em Guarapuava, em 1º de março, e da Uniguaçu (Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu), em União da Vitória, em 25 de janeiro.
Em Guarapuava, 36 novos engenheiros agrônomos receberam suas carteiras profissionais das mãos do conselheiro suplente do CREA-PR e presidente da Aeagro (Associação dos Engenheiros Agrônomos de Guarapuava), engenheiro agrônomo José Roberto Papi, que ainda premiou os melhores trabalhos de conclusão de curso, em uma ação anual da entidade. Em União da Vitória, a entrega a 22 formados foi feita pelo inspetor do CREA-PR, engenheiro florestal Peterson Jaeger.
“Essas ações são mais uma iniciativa de valorização profissional, e que vêm oportunizando a imediata inserção dos profissionais no mercado de trabalho de forma regular”, comenta o gerente da Regional Guarapuava do CREA-PR, engenheiro eletricista ThyagoGiroldoNalim.
O exercício das atividades relacionadas às áreas de engenharias, agronomia e geociências somente podem ser exercidas por profissionais legalmente habilitados, isto é, devidamente registrados nos CREAs (Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia). A exigência está estabelecida na lei federal 5194, de 24 de dezembro de 1966.A carteira profissional é, portanto, um documento que facilita a identificação de seu devido registro e habilitação.
“O registro tem, como principal importância, garantir a qualidade nos serviços desenvolvidos e também a defesa da sociedade, considerando que, para a sua efetivação, o profissional deve atender alguns requisitos mínimos. Aquele que pode ser considerado fundamental é a qualificação, a qual só conseguirá com aprovação em curso específico, seja na engenharia, na agronomia ou nas diversas áreas das geociências”, explica Nalim.
Na Regional Guarapuava, há 20 cursos de graduação, distribuídos em seis universidades em quatro municípios – além da cidade sede, Irati, Laranjeiras do Sul e União da Vitória. Elas ofertam formação em Engenharia Civil, Engenharia Florestal, Engenharia Ambiental, Engenharia de Alimentos, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Industrial da Madeira, Engenharia da Aquicultura, Engenharia da Produção, Agronomia e Geografia.
No entanto, vários desses cursos foram abertos nos últimos quatro anos, não tendo ainda turmas formadas. Aqueles que graduaram jutos os 127 profissionais para o mercado de trabalho em 2013 foram Agronomia, Engenharia de Alimentos e Bacharelado em Geografia (Unicentro - campus Cedeteg, Guarapuava), Engenharia Florestal e Engenharia Ambiental (Unicentro – campus Irati), Engenharia Ambiental, Engenharia Civil e Engenharia Industrial da Madeira (Uniuv – Centro Universitário de União da Vitória), e Agronomia (Uniguaçu).
João Quaquio - Jornalista
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