Artigo de Ademar Traiano*
O pedágio virou uma espécie de “saco do Papai Noel” da política do Paraná. E não é de hoje. Em 2002, Roberto Requião se elegeu governador prometendo “baixar ou acabar com o pedágio”. Passados quatro anos não havia nem baixado e muito menos acabado com o pedágio. Ao contrário, Requião havia dado, a Caminhos do Paraná, mais um trecho para explorar, na Lapa. As tarifas continuaram subindo no ritmo previsto pelos contratos, apesar de dezenas de ações judiciais anunciadas com muito ruído e nenhum resultado prático.
Em 2006, Requião conseguiu se reeleger vendendo o mesmo peixe. Era preciso dar tempo para as ações judiciais frutificarem. Também prometia a construção das “estradas da liberdade”. Estradas de ótima qualidade que seriam construídas pelo governo do Estado, paralelas as rodovias com pedágio que dariam uma alternativa a custo zero ao motorista paranaense. Tudo isso se revelou mais uma enganação. As ações judiciais tiveram efeito nulo e as tais “estradas da liberdade” provaram ser mais uma ficção, gênero em que o ex-governador é muito produtivo.
fabiocampana.com.br
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