Rossoni: irritação com a divulgação de que o Ministério Público investiga se servidores de seu gabinete foram fantasmas
INSTITUCIONAL
Após divulgação de investigação do MP no Legislativo, Rossoni diz que chefe do Ministério Público não investiga o irmão, que teria cometido irregularidades
Publicado em 10/05/2011 | EUCLIDES LUCAS GARCIANa sessão de ontem da Assembleia, Rossoni acusou o chefe do MP, o procurador-geral de Justiça Olympio de Sá Sotto Maior Neto, de não investigar o próprio irmão, Severo Olympio Sotto Maior, apesar de ele ter sido diretor legislativo da Assembleia até o fim de janeiro deste ano – período abrangido pela investigação do MP. Rossoni assumiu em fevereiro deste ano e não manteve Severo no cargo. O tucano ainda acusou Severo de ter sido um dos responsáveis por ilegalidades na Assembleia e de manter vários funcionários irregulares.
As acusações de Rossoni foram feitas no mesmo no dia em que a Gazeta do Povo publicou reportagem revelando a investigação do MP. Além de funcionários ligados a Rossoni, servidores ou ex-servidores de pelo menos outros cinco deputados estão no alvo do Ministério Público: Reni Pereira (PSB), atual segundo-secretário da Casa; Nereu Moura (PMDB), que foi primeiro-secretário de 2003 a 2006; Luiz Eduardo Cheida (PMDB); Nelson Justus (DEM); ex-presidente da Casa; e Alexandre Curi (PMDB), ex-primeiro-secretário. Todos eles afirmam que não praticaram nenhuma irregularidade na contratação de servidores.
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