quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Aluna de Cavaco Cantagalo faz parte de equipe da Caixa

Desempenho de estudante nas finais dos Jogos Colegiais despertou interesse de empresário do ramo do atletismo 
O esporte é sem dúvida, o melhor caminho para desviar os jovens dos maus caminhos como as drogas ou o crime e quem sabe, até mesmo destacar grandes talentos, que poderão ser o orgulho nacional. Um bom exemplo disso é a jovem Juselha Possamai, 17 anos, estudante do Colégio Estadual de Cavaco, a 30 km da área urbana, no município do Cantagalo. Depois de um projeto de atletismo desenvolvido pelo professor de Educação Física do colégio, Raphael Rosolen, Juselha e outros alunos representaram a escola nos Jogos Colegiais, nos quais se destacaram com a obtenção de 30 medalhas na fase regional e fazendo 14 finais em Curitiba, na fase final estadual.
Em uma dessas finais, a aluna Juselha obteve o 4º lugar nos 3000 metros livres e 10º no arremesso de peso, um desempenho digno de observação dos empresários do ramo do atletismo. E foi o que aconteceu. Um dos representantes pelo atletismo em Campo Mourão, de um projeto organizado pela Caixa Econômica Federal ficou impressionado com Juselha e a convidou para uma bateria de testes. Depois de cinco dias de provas em Campo Mourão, a jovem foi selecionada para atuar na equipe patrocinada pela Caixa.
Depois disso, conquistou o 3º lugar no Campeonato Paranaense Juvenil em Maringá e 2º em um circuito de rua em Campo Mourão. Para o próximo ano, ou até mesmo antes, os planos de Juselha são ir morar na cidade, onde ganhará a Bolsa-Atleta, um programa do Governo Federal destinado aos atletas de alto rendimento que não têm patrocínio. O objetivo do projeto é encontrar talentos que possam ser usados na Olimpíada de 2016, que será realizada em território brasileiro.

ATLETISMO
O professor Raphael destaca que em toda a região que abrange o Núcleo de Educação de Laranjeiras do Sul não existe nenhum projeto de incentivo ao atletismo. O esporte, que é um dos mais baratos na questão de pista e equipamentos, sofre com a falta de apoio. “O atletismo na nossa região não é praticado por falta de investimento e interesse dos que podem colaborar. Se houvesse maior reconhecimento por parte das autoridades competentes e dos próprios professores, com certeza surgiriam muitos talentos como o de Juselha”, frisa Raphael.
Um conselho para os estudantes que conhecem o seu potencial e gostariam de desenvolvê-lo, é que procurem seus professores de Educação Física e peçam informações de como o esporte é praticado na região e qual o caminho mais simples para conseguir uma oportunidade, de acordo com sua condição.

jcorreiodopovo

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