domingo, 11 de outubro de 2015

Agitador da APP’ e da greve dos professores é preso com contrabando de armas em São Paulo


A alegação da APP-Sindicato de que ninguém em suas hostes, menos ainda no comando de greve, tinha a ver com práticas de violência, uso de armas e criminalidade começa a ruir. Um dos principais agitadores da APP-Sindicato e da greve dos professores estaduais foi preso no último dia 23 de setembro pela Polícia Rodoviária no interior do São Paulo, acusado de tráfico internacional de armas. Roberson Francisco de Oliveira, o Bá, 32 anos, é secretário no Colégio Estadual Juracy Rachel Saldanha em Marialva, no Noroeste do Paraná, participou do comando de greve dos professores e teve participação ativa na invasão a Assembleia Legislativa em março e no episódio de confronto com a Polícia Militar no final de abril.

Roberson está preso, acusado de tráfico de armas. Em seu poder, a polícia rodoviária encontrou 207 lunetas para armas de uso restrito mais 37 rolos de linha de pesca. O agitador da APP foi preso no km 508 da Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), em Estrela do Norte. Oliveira recebe salários de 4.249,55 por mês e o Núcleo Regional de Educação de Maringá foi comunicado da sua prisão e abriu sindicância para apurar a participação do servidor da escola na prática do crime.

De acordo com o registro da polícia, durante uma fiscalização, os agentes rodoviários abordaram uma caminhonete Toyota Hilux, com placas de Maringá (PR). Ao questionarem o condutor (Roberson Oliveira), ele apresentou nervosismo incomum e respostas contraditórias sobre o motivo de sua viagem, o que levantou suspeita. Uma vistoria minuciosa foi feita na caminhonete e, no compartimento de cargas, estavam duas caixas de papelão lacradas e algumas sacolas plásticas. O suspeito alegou que se tratavam de materiais de pesca, mas os policiais desconfiaram da situação.

Na vistoria, foram encontrados 207 lunetas, sendo destas 14 de uso restrito para armas de fogo de longo alcance, e os rolos de linha.

Ao ser questionado, o motorista confessou que havia comprado os itens em Salto de Guaíra, no Paraguai, onde pagou US$ 3 mil, e que entregaria a mercadoria em um posto de combustíveis de Regente Feijó. Pelo transporte, ele receberia a quantia de R$ 12 mil e mais 20% deste valor por comissão, já que essa seria sua segunda viagem.

Via Fabio Campana

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