“Esta tecnologia tem duas vantagens principais: mais economia de combustível e grande redução no impacto ambiental”, destaca Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. O sistema híbrido da Volvo proporciona uma redução no consumo de combustível de até 35%. Entre os combustíveis que podem ser adotados está o biodiesel.
Os novos veículos também serão menos poluentes e mais econômicos. A diminuição das emissões de poluentes que saem do escape pode variar de 80% a 90%, na comparação com motores a diesel convencionais. Apesar do ônibus híbrido custar mais do que o convencional, Luciano Ducciafirmou que não haverá aumento da tarifa. “No fim das contas, o preço maior é compensado pela economia de combustível. Então a passagem não vai subir por isso”, disse. Segundo ele, não houve incentivos fiscais para a Volvo implantar a nova linha em Curitiba. “A cidade foi escolhida também pelo seu histórico de preocupação com o meio ambiente”, afirmou.
Já em 2012, o primeiro lote de ônibus substituirá os carros que fazem a linha Interbairros I, em torno do centro da cidade. A partir de 2013, a prefeitura pretende substituir os carros que atendemDetran-Vicente Machado, Água Verde-Abranches, Ahú-Los Angeles, Juvevê-Água Verde e Jardim Mercês-Guanabara.
O ônibus híbrido que a Volvo produzirá no Brasil tem uma tecnologia revolucionária e é a solução híbrida mais avançada já desenvolvida, segundo informações da empresa. Chamada de “Híbrida em Paralelo”, foi projetada para um ônibus com dois motores, um a diesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo até uma velocidade de aproximadamente 20 quilômetros por hora, e também é usado como gerador de energia durante as frenagens.
Ampliação da fábrica
O investimento na linha de híbridos é parte de um pacote de R$ 200 milhões que a Volvo aplicará na fábrica de Curitiba. Deste total, R$ 80 milhões irão para a ampliação da capacidade da pintura de cabines de caminhão na fábrica da Cidade Industrial. O restante, para a expansão do centro de operações logísticas, a nacionalização dos motores de 11 litros e da caixa de transmissão eletrônica para ônibus e caminhões.
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