Governo começa projeto para Hospital Regional de Guarapuava. Para o deputado Bernardo Carli, é mais um passo para a concretização do grande sonho
Mais uma etapa para a implantação de um Hospital Regional em Guarapuava foi vencida. Nesta quinta-feira, 20 de dezembro, o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, assinou a resolução que cria um grupo para elaborar o projeto de construção e implantação do hospital no município. O hospital deverá atender as principais demandas da região central do Paraná, contando inclusive com leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adulto e pediátrico.
Ele se tornará a principal referência para atendimentos de urgência e emergência, como traumaortopedia, neurocirurgia, cirurgia vascular de urgência e saúde mental. “Avaliamos que a região necessita de um hospital estadual e queremos que ele também esteja vinculado à Unicentro, para que auxilie na implantação de um curso de Medicina”, explicou Caputo Neto.
O deputado estadual Bernardo Ribas Carli defende a implantação de um hospital gerido com recursos públicos em Guarapuava desde a sua campanha eleitoral e, desde que assumiu seu mandato, não tem medido esforços no sentido de demonstrar a necessidade ao governo e reivindicar tal investimento. “Já tivemos diversas reuniões com o governo do Estado, com entidades de Guarapuava e até com a população. As discussões foram sempre construtivas e com importantes definições, tanto que agora comemoramos ações concretas, como a assinatura da resolução para a elaboração do projeto. A cada dia estamos mais próximos da realização deste grande sonho, que não é só dos guarapuavanos, mas de toda a população da região, que totaliza uma média de 500 mil pessoas”, destacou o parlamentar, lembrando da sensibilidade e da atenção do governador, Beto Richa.
Os trâmites para a implantação do Curso de Medicina na Unicentro serão tratados pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. O Pró-Reitor de Planejamento da Unicentro, Silvano Simões Rocha, afirmou que o novo curso traria ganhos inestimáveis à região. Segundo ele, este é um anseio antigo da comunidade e dos gestores da região.
“Em 2003 iniciamos o projeto para implantação do curso, mas não foi possível tirarmos do papel por conta de não haver uma casa hospitalar para a residência médica. Neste ano reavivamos o projeto e contamos com o apoio de diversas entidades”, explicou. O curso de Medicina contribuiria para sanar o déficit de médicos no interior do Estado, visto que grande parte dos recém-formados está nos grandes centros.
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