segunda-feira, 4 de abril de 2011

O caos da saúde pública de Dilma

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 Na última sexta-feira (1º) foi mostrada uma reportagem no programa “Globo Repórter”, da Rede Globo, a respeito do caos em que vive a saúde pública no Brasil. A situação é tão precária, que chegou a dar uma agonia ao assistir a matéria; pessoas padecendo com fortes dores durante oito ou nove horas numa fila, crianças morrendo por doenças banais, médicos displicentes, enfim, um verdadeiro caos, que se comparado com outros países, se equivale a acampamentos da Cruz Vermelha no Haiti.
Ao analisar toda a situação, nos deparamos com o corte orçamentário em que a Presidente Dilma Rousseff propôs para o seu governo em 2011 de R$50 bilhões. Destes, 5% será apenas destinado à saúde – ou seja, aproximadamente R$2,5 bilhões a menos para os Hospitais e atendimentos públicos federais. Obviamente aquela velha ladainha de que fanfarras parlamentares serão cortadas, assim como gastos inúteis (como por exemplo, os R$25 mil que o Deputado Federal de Mato Grosso, Néri Geller do PP, gastou apenas no mês de fevereiro) também.
Esse caos está muito próximo da gente; peguemos Guarapuava, por exemplo: em novembro passado, o Hospital Estrela de Belém fechou declarando falência. Semana passada ouviu-se que o Hospital São Vicente também fecharia, este por falta de recursos públicos. Não há mais leitos na cidade. Profissionais que trabalham durante 13 ou 14 horas seguidas são mal remunerados, trabalham em condições precárias, onde faltam até mesmo medicamentos básicos e equipamentos cirúrgicos. Guarapuava não atende somente a ela, atende também outros municípios da região totalizando mais de 20 cidades dependentes dos seus serviços.
O grande câncer do Brasil é a sua incompetência administrativa – ou pelo menos a falta de vontade de fazê-la. Dilma parece não saber (ou não querer) priorizar gastos, ora que disponibilizou R$1,3 milhão para a cantora Maria Bethânia para fazer um blog de poesia, enquanto outros literalmente “apodrecem” em filas do SUS.
A discussão aqui vai muito além de partido ou coligações políticas. Não se trata de fulano ou cicrano, se trata de uma burocracia inventada pelo governo para ganhar tempo e dinheiro, escancarando a plena “ruindade” da nossa elite governante. “Ruindade” não só por incompetência administrativa; “ruindade” de pessoas ruins, que não possuem sequer um peso na consciência.
Dilma está fazendo tudo errado: cortes no orçamento, aumento de impostos, criação de brechas na Lei Ficha Limpa, e sem falar em suas nomeações de políticos (marginais) para encabeçar os ministérios. Para nós, principais contribuintes de impostos do país, restam-nos rezar pra que essa má fase passe, como se fosse uma “marolinha”. 
GuaraNoticias

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