sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Protesto pelo Santa Tereza ganha as ruas de Guarapuava





Camisetas pretas, cartazes, faixas, apitaço e grito de guerra. É desta forma que funcionários do Hospital Santa Tereza ganham as principais ruas de Guarapuava na manhã desta sexta feira (06) e buscam chamar a atenção das autoridades para a situação caótica em que se encontra o hospital. O destino da caminhada é a 5ª Regional de Saúde e depois a Prefeitura. Na 5ª Regional eles serão recebidos pelo chefe regional Vinicius Traiano. “Vou explicar a eles que o Governo do Estado não tem meios legais para fazer qualquer repasse financeiro. Isso depende do Governo Federal”.

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Para receber qualquer recurso do Ministério da Saúde ou da Secretaria de Estado da Saúde, como acontece com o Hospital São Vicente, é preciso que o Santa Tereza seja convertido de instituição privada, que é para filantropia. Por isso, foi criada a Associação Beneficente Frederico Virmond, cujo processo tramita no Ministério da Saúde em Brasília. “Sem essa certificação não podemos fazer nada”, insiste Traiano.

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A preocupação dos funcionários, que estão prestes a perder os empregos, é de que o Santa Tereza encerre as atividades. A dívida se acumula e há débitos com o Governo Federal. Embora a dívida que atinge a casa dos seis dígitos, já tenha sido renegociada, por deixar de ser paga, se avoluma ainda mais. De acordo c o diretor do Hospital, Eduardo Potulski, além desse passivo, o déficit mensal é de R$ 250 mil.

Uma medida emergencial seria o repasse gerado por uma contratualização entre o hospital e o SUS (Sistema Único de Saúde) que geraria um repasse mensal de R$ 326 mil, o que seria suficiente para pagamento do quadro clínico que está sem receber há meses e para o plantão.
Atualmente, o Hospital  Santa Tereza e o grupo que o integra é composto por 326 funcionários e 83 médicos.

De acordo com a gerente de enfermagem Jaqueline  Kozalka, a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal está fechando e em seguida as demais unidades também deixarão de funcionar.


Creditos da Matéria: Rede Sul de Noticias


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