quinta-feira, 8 de maio de 2014

Superintendente do CREA-PR participa de seminário do programa Plante Seu Futuro em Guarapuava







O superintendente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná, engenheiro agrônomo Celso Roberto Ritter, participou ontem do Seminário Regional de Manejo e Conservação de Solos e Água, do programa estadual Plante Seu Futuro. O evento, realizado no anfiteatro do Sindicato Rural de Guarapuava, discutiu as técnicas das ciências agrárias aliadas a práticas sustentáveis.

Ritter palestrou sobre o tema “As responsabilidades profissionais no exercício da profissão”. Estão sob a jurisdição do Conselho engenheiros agrícolas, engenheiros agrônomos, engenheiros de aquicultura, engenheiros de pesca, engenheiros florestais e técnicos de nível médio. Alguns deles estavam presentes entre o público, que também teve a presença de estudantes de Agronomia.

Em sua fala, o superintendente divulgou estatísticas sobre a quantidade de profissionais no Paraná e sua localização dentro das Regionais do CREA-PR. Também abordou o exercício reservado das profissões, arcabouço legal, responsabilidades e sobre a importância do uso racional do solo.

Somadas as seis classes, há 20.405 profissionais no Paraná. Só nos 40 municípios situados na área de abrangência da Regional do CREA-PR em Guarapuava são 1.778. Ritter falou sobre a importância do trabalho desses profissionais para o desenvolvimento sustentável. “A exploração agrícola deve ser feita à luz da ciência, do conhecimento técnico dos profissionais registrados no Conselho”, ressaltou.

“Uma das preocupações de todos os setores envolvidos nesse debate é a fragilização das técnicas de manejo e conservação do solo. Técnicas históricas, como plantio de nível, curvas de nível, retenção de água, acabaram sendo abandonadas frente à inserção das tecnologias modernas, como o emprego de colheitadeiras, por exemplo. Uma ‘passada de máquina’ a mais representa elevação de custos, fazendo com que haja o conflito entre as técnicas conservacionistas e a exploração do solo”, comentou o superintendente do CREA-PR.

O abandono dessas técnicas pode levar a prejuízos graves, como redução de produtividade, comprometimento de estradas rurais e à poluição de bacias hidrográficas, quando substâncias de adubação são carreadas para os mananciais, em alguns casos, utilizados na captação de água ao consumo humano.

João Quaquio - Assessoria de imprensa do CREA-PR/Regional Guarapuava

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