As duas gigantes da tecnologia declararam guerra aos sites de notícias falsas após o Facebook ser acusado de influenciar no resultado das eleições dos Estados Unidos, pois haveriam sido difundidas informações falsas que teriam beneficiado Donald Trump, o candidato eleito. Segundo o El País, a notícia fictícia mais criticada foi a de que o papa Francisco havia dado seu apoio ao candidato republicano.
“Não queremos mais notícias falsas no Facebook, nossa meta é que tudo tenha sentido. E entre nossas responsabilidades está evitar que as notícias falsas sejam difundidas. Isso me importa muito, mas nos custa identificar ‘a verdade’. Enquanto algumas histórias falsas podem ser desmascaradas facilmente, outras nem tanto”, disse o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, em texto publicado na própria rede social.
De acordo com Zuckerberg, de todo o conteúdo veiculado no Facebook, mais de 99% do que as pessoas veem, são conteúdos autênticos. “Apenas uma quantidade muito pequena de notícias são falsa e fraudulentas”, disse o executivo.
Segundo o jornal americano, The New York Times, o Google declarou guerra às “fake news” na segunda-feira, 14. Por meio de comunicado, o gigante das buscas anunciou que, como parte de atualização para suas políticas editoriais, impedirá o uso do AdSense – serviço online de publicidade do gigante das buscas – pelos sites que propagam notícias falsas.
A ação do Facebook sobre os conteúdos enganosos será de não mostrar anúncios de sites que incluam informações do gênero. A decisão acarreta mudanças na ferramenta Audience Network, autosserviço de publicidade online que aceita ou rejeita a promoção de links. Assim, a rede social pretende identificar melhor os sites de conteúdo ilegal, uma lista à qual serão acrescidas as páginas de “fake news” e os sistemas hoax (mensagens falsas em rede que são reproduzidas em fóruns, redes e mensagem eletrônica).
Fonte: AESP (Com informações do Portal Comunique-se)
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