terça-feira, 24 de julho de 2018

Gaeco e Gepatria investigam fraudes em licitações em Guarapuava e outros municípios



O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Grupo Especial de Proteção ao Patrimônio Público (Gepatria) de Guarapuava (Centro-Sul paranaense) deflagraram na manhã desta terça feira (24) a Operação Container, que apura a prática de crimes de cartel, fraude a licitação, corrupção ativa e passiva e crimes contra o meio ambiente no âmbito de licitações municipais para contratação do serviço de destinação de resíduos sólidos. Guarapuava é um dos 11 municípios que integram a lista de investigação. A ação ocorre com o apoio do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e Polícia Militar. Fatos ocorridos a partir de 2014 respaldaram a operação.

As equipes do Ministério Público do Paraná (MP-PR), do Cade e da PM cumprem seis mandados de prisão preventiva, seis mandados de prisão provisória e 36 mandados de busca e apreensão. As buscas são realizadas em escritórios do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) em Curitiba e em Francisco Beltrão e em empresas e residências de Guarapuava, Araucária, Laranjeiras do Sul, Nova Esperança do Sudoeste, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Salto do Lontra, Cafelândia e Umuarama. Dois dos mandados de prisão dirigem-se a técnicos do IAP, um em Curitiba, outro em Francisco Beltrão. O Gaeco e o Gepatria não informaram os nomes dos envolvidos.

De acordo com as investigações do MPPR, dois grupos empresariais com sede na região Sudoeste organizaram-se para fixar artificialmente o preço máximo das licitações de resíduos sólidos e regionalizar o mercado por municípios, o que caracteriza a prática do crime de cartel.

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