O presidente Jair Bolsonaro (PSL) chega neste domingo, 17, a Washington, D.C., nos Estados Unidos, onde se encontrará com Donald Trump. O primeiro compromisso oficial na agenda do presidente é um jantar com lideranças políticas e jornalistas da direita americana, oferecido pelo embaixador do Brasil, Sérgio Amaral, na residência oficial.
A reunião na Casa Branca acontecerá somente na terça-feira, 19. Bolsonaro e Trump devem conversar de forma privada antes de participarem de uma coletiva de imprensa.
O encontro já tem um efeito preanunciado – o Acordo de Salvaguardas sobre a Base de Lançamento de Alcântara -, que colocará o Brasil em um mercado que movimentou 3 bilhões de dólares em 2017. Ir além disso e engajar as economias dois países em um círculo de integração maior, porém, é algo que nem a simpatia pessoal nem a afinidade ideológica entre seus líderes poderá garantir.
Acompanham o presidente na viagem os ministros de Relações Exteriores, Ernesto Araújo; Economia, Paulo Guedes; Justiça, Sérgio Moro; Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno; Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes; ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque; e Agricultura, Tereza Cristina. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do líder brasileiro, também já está na capital americana.
Bolsonaro desembarcará na Base Aérea de Andrews, em Washington, por volta das 16h do horário local (17h de Brasília). Dali, segue para a Blair House, onde ficará hospedado. O palácio de 1824 é destinado a receber os convidados de Estado em visita ao governo dos Estados Unidos, e fica em uma área ao lado da Casa Branca.
Pela noite, o presidente participará do jantar na residência oficial do embaixador do Brasil em Washington. Os participantes ainda não foram confirmados pela Presidência, mas sabe-se que o controverso ex-estrategista da campanha e conselheiro sênior de Donald Trump, Steve Bannon, foi convidado.
O responsável pelo blog de extrema-direita Breibart News, se desentendeu com o líder republicano em 2018, depois de uma série de comentários controversos sobre o movimento nacionalista branco.
O jantar é visto por representantes do Itamaraty como uma grosseria do presidente brasileiro, que se encontrará com o desafeto de Trump antes mesmo do aperto de mão oficial com o líder americano.
Olavo de Carvalho, o acadêmico conservador americano Walter Russell Mead e Gerald Brant, executivo do mercado financeiro em Nova York, responsável pela ponte da família Bolsonaro com Bannon, também devem estar presentes.
A agenda oficial do presidente em Washington continua na tarde de segunda, com um audiência ao ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, próximo a Guedes. O evento contará somente com a cobertura da imprensa oficial, sem a participação de nenhum meio de comunicação privado, assim como a maioria das audiências da viagem.
Também está marcado para segunda uma conferência na Câmara de Comércio dos Estados Unidos. No evento, batizado de “Brazil Day in Washington”, Bolsonaro deve discursar e participar de um jantar com autoridades. O ministro da Economia conduzirá o painel “O Futuro da Economia Brasileira”.
Bolsonaro deve ainda conceder uma entrevista exclusiva à emissora americana conservadora Fox News, conduzida pela jornalista Shannon Bream, no meio da tarde.
O dia mais tumultuado será a terça-feira, que começa com um encontro com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, na Blair House. O principal tópico a ser discutido deve ser a atual situação política e econômica da Venezuela.
Depois da reunião, Bolsonaro se dirige à Casa Branca . Um almoço de trabalho e um encontro privado estão previstos, além da declaração à imprensa, provavelmente no Rose Garden da residência oficial de Trump.
Dali, a comitiva segue para o Cemitério Nacional de Arlington e participa de um encontro com lideranças religiosas evangélicas americanas. Um jantar com autoridades de segurança e da área diplomática dos Estados Unidos na Blair House também está marcado.
O retorno ao Brasil está previsto para às 21h45 de terça (22h45 de Brasília).
A reunião na Casa Branca acontecerá somente na terça-feira, 19. Bolsonaro e Trump devem conversar de forma privada antes de participarem de uma coletiva de imprensa.
O encontro já tem um efeito preanunciado – o Acordo de Salvaguardas sobre a Base de Lançamento de Alcântara -, que colocará o Brasil em um mercado que movimentou 3 bilhões de dólares em 2017. Ir além disso e engajar as economias dois países em um círculo de integração maior, porém, é algo que nem a simpatia pessoal nem a afinidade ideológica entre seus líderes poderá garantir.
Acompanham o presidente na viagem os ministros de Relações Exteriores, Ernesto Araújo; Economia, Paulo Guedes; Justiça, Sérgio Moro; Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno; Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes; ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque; e Agricultura, Tereza Cristina. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do líder brasileiro, também já está na capital americana.
Bolsonaro desembarcará na Base Aérea de Andrews, em Washington, por volta das 16h do horário local (17h de Brasília). Dali, segue para a Blair House, onde ficará hospedado. O palácio de 1824 é destinado a receber os convidados de Estado em visita ao governo dos Estados Unidos, e fica em uma área ao lado da Casa Branca.
Pela noite, o presidente participará do jantar na residência oficial do embaixador do Brasil em Washington. Os participantes ainda não foram confirmados pela Presidência, mas sabe-se que o controverso ex-estrategista da campanha e conselheiro sênior de Donald Trump, Steve Bannon, foi convidado.
O responsável pelo blog de extrema-direita Breibart News, se desentendeu com o líder republicano em 2018, depois de uma série de comentários controversos sobre o movimento nacionalista branco.
O jantar é visto por representantes do Itamaraty como uma grosseria do presidente brasileiro, que se encontrará com o desafeto de Trump antes mesmo do aperto de mão oficial com o líder americano.
Olavo de Carvalho, o acadêmico conservador americano Walter Russell Mead e Gerald Brant, executivo do mercado financeiro em Nova York, responsável pela ponte da família Bolsonaro com Bannon, também devem estar presentes.
A agenda oficial do presidente em Washington continua na tarde de segunda, com um audiência ao ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, próximo a Guedes. O evento contará somente com a cobertura da imprensa oficial, sem a participação de nenhum meio de comunicação privado, assim como a maioria das audiências da viagem.
Também está marcado para segunda uma conferência na Câmara de Comércio dos Estados Unidos. No evento, batizado de “Brazil Day in Washington”, Bolsonaro deve discursar e participar de um jantar com autoridades. O ministro da Economia conduzirá o painel “O Futuro da Economia Brasileira”.
Bolsonaro deve ainda conceder uma entrevista exclusiva à emissora americana conservadora Fox News, conduzida pela jornalista Shannon Bream, no meio da tarde.
O dia mais tumultuado será a terça-feira, que começa com um encontro com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, na Blair House. O principal tópico a ser discutido deve ser a atual situação política e econômica da Venezuela.
Depois da reunião, Bolsonaro se dirige à Casa Branca . Um almoço de trabalho e um encontro privado estão previstos, além da declaração à imprensa, provavelmente no Rose Garden da residência oficial de Trump.
Dali, a comitiva segue para o Cemitério Nacional de Arlington e participa de um encontro com lideranças religiosas evangélicas americanas. Um jantar com autoridades de segurança e da área diplomática dos Estados Unidos na Blair House também está marcado.
O retorno ao Brasil está previsto para às 21h45 de terça (22h45 de Brasília).
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