segunda-feira, 1 de abril de 2013

Tratamento indolor contra câncer chega ao Brasil



Utilizado há décadas na Europa e Ásia, o tratamento complementar com Oncothermia é eficaz contra tumores e metástases,
não é invasivo e sem efeitos colaterais


Disponível agora em Brasília a Oncothermia, tratamento complementar eficaz de alta tecnologia, contra o câncer e inédito no Brasil. Totalmente indolor, livre de efeitos colaterais e não invasivo, apresenta resultados satisfatórios até nos casos mais avançados da doença. Utilizado desde 1989 na Europa e na Ásia, o método acelera o metabolismo na região do tumor induzindo à morte apenas as células doentes, sem afetar as células saudáveis.

O tratamento é indicado para tratar câncer de nódulos sólidos, tumores inacessíveis cirurgicamente, além de casos que não responderam satisfatoriamente às terapias convencionais. Pode ser realizado juntamente com os tratamentos convencionais contra o câncer, como a quimioterapia e a radioterapia. Nos casos de associação entre tratamentos, a oncothermia já demonstrou sua eficácia, uma vez que potencializa o efeito dos outros métodos.

O nutrólogo e geriatra, Dr. Francisco Humberto de Freitas Azevedo, foi quem viabilizou a utilização da metodologia no Brasil. “Os benefícios trazidos pela ONCOTHERMIA são reais e muito expressivos, já restituíram a saúde de muitos pacientes, alguns até já desenganados e sem alternativas. O tratamento é suave, mas muito efetivo. Logo nas primeiras sessões, as dores diminuem e o paciente melhora visivelmente”.

O protocolo básico de oncothermia é composto de 24 sessões em dias alternados, e leva em média dois meses. As sessões são tranquilas, o paciente simplesmente deita-se confortavelmente em um colchão d`água e recebe o tratamento. Enquanto isso, pode dormir, ler, assistir televisão ou conversar. Estas características surpreendem os pacientes que estão acostumados com tratamentos dolorosos que geram severos efeitos colaterais e sequelas.

No Instituto de Medicina Biológica, em Brasília, muitos pacientes já se submeteram aos protocolos da oncothermia, grande parte deles alcançando melhoras significativas e aumento de sobrevida e até recuperação. Um dos casos de sucesso foi José Mírio Teixeira da Silva, que apresentava, em maior de 2012, mais de 80% do fígado tomado por um tumor, o que impossibilitava uma cirurgia para retirada de um nódulo de cerca de 12 cm. Após quatro sessões de quimioterapia, o paciente foi desenganado, pois não apresentava melhoras. Em setembro do mesmo ano, decidiu em uma última tentativa fazer o tratamento com oncothermia.

No início, conta ele, chegava para as sessões com muita dor. Mas logo pôde notar o resultado: após a aplicação se sentia bem, mais disposto e sem dores. “Não existe nem comparação entre a quimioterapia e a oncothermia. Enquanto saía devastado da quimio, com o tratamento complementar acontecia exatamente o contrário. Inúmeras vezes cheguei a cochilar enquanto fazia o tratamento, tamanho o bem estar que o processo todo proporciona. O incômodo é zero, e os resultados surpreendentes”, afirma o paciente.

Após algumas sessões de oncothermia, as tomografias já mostraram que o tumor havia se estabilizado. Ao término de 24 sessões, o mesmo exame indicou diminuição da área do fígado afetada pela doença. A lesão que era de cerca de 11 cm sofreu redução para 9 cm e, posteriormente, ficou do tamanho de um botão. Tornou-se um pequeno cisto necrosado, que pode ser retirado em cirurgia simples, sem grandes riscos ao paciente, e sem urgência. O paciente tem ainda a opção de continuar com ele, caso não queira se submeter a uma cirurgia.

De acordo com o médico, com a evolução do tratamento observa-se a redução e, com muita frequência, o desaparecimento do tumor e das metástases. “A oncothermia pode ainda gerar a calcificação ou a necrose do tecido, o que minimiza enormemente os riscos de uma cirurgia. Esta é a melhor alternativa para os casos inoperáveis e para aqueles em que a quimioterapia e a radioterapia não conseguiram resultados satisfatórios”.

Anualmente acontecem congressos na Europa, dos quais participam pesquisadores e médicos especializados que se dedicam ao enfrentamento das doenças tumorais. Somam-se mais de mil casos tratados por ano com a técnica, e existem inúmeros registros publicados, muitos deles disponíveis, inclusive, na internet.

Outras informações:
Instituto de Medicina Biológica
STN Bl. N Ed. Jaime Leal sala 334
Brasília – DF
(61) 3361-0790
www.institutomedicinabiologica.com.br

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