quarta-feira, 17 de abril de 2013

MST fecha rodovias e realiza ato em frente ao TJPR para cobrar o desbloqueio da Reforma Agrária e justiça aos sem terra assassinados no país







Com o objetivo de exigir a punição dos responsáveis pela morte dos 21 trabalhadores rurais assassinados no Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996, e cobrar agilidade na realização da Reforma Agrária, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), vão fechar nessa quarta-feira (17/04) às 09 horas, 20 rodovias estaduais e federais em todas as regiões do Paraná, além de realizarem um ato simbólico em frente ao Tribunal de Justiça do estado, em Curitiba.

As mobilizações que fazem parte da Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária tem duração de 21 minutos, em memória aos 21 trabalhadores sem terra assassinados em Eldorado. Serão fechadas as rodovias federais e estaduais de: Cascavel, Ramilândia, Clevelândia, Renascença, Londrina, Guairaçá, Nova Esperança, Santo Inácio, Faxinal, Tamarana, Porecatu, Arapongas, Pitanga, Ivaiporã, Ponta Grossa, Rio Bonito do Iguaçu, Quedas do Iguaçu, Luiziana, e em Mandaguari, sendo essa, realizada pela Via Campesina.

Na capital, 150 militantes do MST, vão realizar um ato simbólico em frente ao Tribunal de Justiça do estado, para exigir o desbloqueio da Reforma Agrária, e o julgamento dos crimes cometidos pelo latifúndio, sendo que, só no Paraná, dos 19 assassinatos ocorridos entre 1994 a 2009, apenas quatro foram julgados. Após o ato, os integrantes do movimento seguem para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) onde participam de audiências.

Em Curitiba, os trabalhadores permanecem até sexta-feira (19), pois durante a semana estão agendadas audiências com diversas Secretarias do Governo Estadual e Federal, entre elas: Secretaria de Educação, Agricultura, Meio Ambiente, e o Incra. Os camponeses buscam negociar sua pauta de reivindicação, que vai desde, à aquisição de novas áreas para assentar as seis mil famílias acampadas no Paraná, até infraestrutura para os assentamentos, como: estradas, construção de escolas, ampliação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), entre outros.

Assessoria de Imprensa MST/ PR

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