Fonte: AEN
Neste ano a região do município de Iracema do Oeste ficou mais de 50 dias sem chuvas consideráveis, entre março e maio, justamente quando o milho safrinha precisava de água para se desenvolver.
Mesmo assim, alguns produtores conseguiram manter a produtividade da lavoura. Santo Pires Brito, por exemplo, deve colher até 250 sacas de milho por alqueire. A confirmação desse resultado deve colocar a propriedade do agricultor entre as mais produtivas do município, mesmo em um ano de estiagem.
Para ele, o que salvou a lavoura foi o consórcio do milho com a braquiária, uma técnica difundida na região pelos extensionistas do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater).
Brito começou a se interessar pelo consórcio do milho safrinha com a Brachiaria ruziziensis há uns quatro anos, quando participou de um dia de campo promovido pelo IDR-Paraná. Na ocasião o agricultor vinha enfrentando problemas com as ervas daninhas. Antes de plantar o milho, Brito costumava deixar as áreas com mato. No entanto, aos poucos nem mesmo os herbicidas se mostraram capazes de controlar a buva e o capim amargoso. Brito viu na braquiária a possibilidade de ter uma cobertura vegetal de fácil manejo que pudesse ser consorciada com o milho safrinha. Leia mais...
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