terça-feira, 21 de julho de 2020

Cantagalo: Novas casas e regularização ajudam famílias

Fonte: AEN

Com um sorriso largo no rosto, a dona de casa Silvana Aparecida dos Santos Teixeira sai apontando para as casas no meio do imenso canteiro de obras que mudou a paisagem de Cantagalo, na Região Centro-Sul do Paraná. “Eu vou morar aqui, meu filho do lado e minha irmã logo ali”, avisou, empolgada com a construção que ganha forma com velocidade.

Silvana, o marido e o filho são uma das 119 famílias beneficiadas com a casa própria na cidade. Tudo regularizado graças a uma parceria entre a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho e a prefeitura do município, dentro do programa Nossa Gente.

São 115 novas moradias e mais quatro reformas. O investimento por parte do Governo do Estado é de R$ R$ 10,8 milhões. A previsão é que as construções sejam entregues até o fim de outubro.

“É uma iniciativa social do Estado para atender as famílias paranaenses. Nosso compromisso é ajudar as pessoas que sonham com a casa própria”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “É todo um pacote com um olhar social para melhorar a vida das pessoas que mais precisam”, acrescentou.

A alegria da dona de casa tem explicação. Desde 2012 que os moradores da Vila Chimin ouvem histórias de que a ocupação encravada em um ponto importante de Cantagalo deveria conquistar a almejada identidade oficial. Da promessa para a realidade, porém, passaram-se anos. Somente em 2019, por decisão do governador Ratinho Junior, é que o projeto ganhou corpo.

A administração municipal cedeu o terreno para o Estado que, através da Cohapar, deu início à transformação da antiga invasão. Antes, contudo, foi preciso convencer os moradores que de fato a obra sairia do papel. Foi aí que entrou a Secretaria da Justiça.

APOIO SOCIAL – Por meio de assistentes sociais do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), os moradores tiveram apoio psicológico e emocional. E um aluguel social de R$ 480 por mês para garantir um teto enquanto as casas antigas fossem demolidas e a ocupação ganhasse cara nova. Pacote que permitiu ao grupo dar mais um voto de confiança para o Poder Público.

“O projeto de Cantagalo é diferente porque a ideia foi manter as pessoas no mesmo lugar, desmanchando casas precárias para construir tudo novo no lugar, com infraestrutura e urbanização adequadas”, explicou o presidente da Cohapar, Jorge Lange. “O aluguel social serviu como referência. Eles passaram a confiar que desta vez a obra seria feita”, acrescentou.

Lange conta que apenas quatro famílias não aceitaram o acordo, escolhendo manter as antigas residências. Neste caso, a companhia optou por reformar as unidades. “Com uma casa nova e terreno regularizado você tira a pessoa do anonimato e a devolve à condição de cidadão. E ali, por ser o mesmo local, os laços afetivos serão mantidos”, destacou. Leia Completo... 



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