Auditoria feita pela Assembleia Legislativa e apresentada hoje aponta que 90% das 302 aposentadorias pagas pela Casa têm irregularidades e não passaram pelo crivo do Tribunal de Contas, como manda a lei. Os problemas mais comuns são relativos a servidores que foram promovidos, sem concurso, e passaram a receber benefícios muito superiores ao que tinham direito. Há caso, por exemplo, de um servidor que entrou como segurança e foi aposentado como procurador, com benefício mensal de R$ 24 mil, quando o teto para sua carreira seria de R$ 6 mil. Segundo estimativa da Casa, dos R$ 3,4 milhões mensais gastos com aposentadorias atualmente, metade desse valor seria indevido. O presidente da Assembleia, deputado Valdir Rossoni (PSDB), informou que vai repassar os documentos ao Tribunal de Contas e à Paraná Previdência, para que sejam tomadas as providências legais.
Rossoni não quis opinar sobre quem seriam os responsáveis pela concessão dessas aposentadorias ilegais, e se haverá devolução do dinheiro pago irregularmente. Segundo ele, isso caberá ao Ministério Público e à Justiça.
jcorreiodopovo
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