Para se abrigar do frio dorme em varandas e marquises de lojas.
A batalha pela sobrevivência começou ainda muito cedo. Aos 10 anos trabalhou como frentista de um posto de gasolina. Já maior de idade foi trabalhar nos correios. Depois ganhou a vida em uma empresa de transportadora. Mudou-se para Cascavel e fez parte de uma empresa de informática. Quando se formou em Ciências Contábeis pela Unicentro em Guarapuava foi tentar a vida em um escritório de contabilidade em Curitiba. Hoje, Adir de Souza Santos luta dia após dia para conseguir alimento e sobreviver às noites frias nas ruas de Guarapuava.
Homem de poucas palavras, porém de muita esperança, o senhor de 51 anos sonha em sair das ruas, conseguir um emprego e reencontrar as filhas. “Tenho três filhas que moram na região do Rio das Mortes. Depois que vim pra rua nunca mais vi elas”, diz. Essa angústia de não reencontrar as filhas, de muitas vezes passar fome, de não ter um lugar seguro e tranquilo para passar as noites já dura 20 anos. “Nessas condições não tem como viver. Sempre falta alimento”, lamenta.
O sofrimento, a fome e o frio muitas vezes são aliviados com a ajuda das pessoas. A dona de casa, Jaqueline Scoicin, sempre leva alimentos para o senhor pelo menos duas vezes por dia. “Sei que não é muito, mas ajudo como posso”, fala Jaqueline. Enquanto muitos tentam ajudar outros fazem o inverso. José Carlos Krissa, funcionário da loja onde Adir usa a frente como moradia, relata que no começo do ano algumas pessoas colocaram fogo no colchão, cobertores e outras coisas do morador de rua. “Eu tinha saído, quando voltei estava tudo pegando fogo”, relembra Adir. Ele está nesse local há cerca de três anos.
O senhor que durante o dia caminha pelas ruas da cidade não soube explicar como foi parar na rua. Em um breve comentário, o contador lembra que quando o emprego em Curitiba não deu certo a saída foi a rua. Ele viveu 8 anos vagando pela capital do estado. Em 1997 voltou a Guarapuava e não conseguiu reconstruir sua vida. “Tenho vontade de voltar a trabalhar e ter minha casa. Queria sair dessa vida”, finaliza Adir de Souza, dobrando o seu cobertor, arrumando suas coisas e saindo pelas ruas para mais um dia de sobrevivência.
Homem de poucas palavras, porém de muita esperança, o senhor de 51 anos sonha em sair das ruas, conseguir um emprego e reencontrar as filhas. “Tenho três filhas que moram na região do Rio das Mortes. Depois que vim pra rua nunca mais vi elas”, diz. Essa angústia de não reencontrar as filhas, de muitas vezes passar fome, de não ter um lugar seguro e tranquilo para passar as noites já dura 20 anos. “Nessas condições não tem como viver. Sempre falta alimento”, lamenta.
O sofrimento, a fome e o frio muitas vezes são aliviados com a ajuda das pessoas. A dona de casa, Jaqueline Scoicin, sempre leva alimentos para o senhor pelo menos duas vezes por dia. “Sei que não é muito, mas ajudo como posso”, fala Jaqueline. Enquanto muitos tentam ajudar outros fazem o inverso. José Carlos Krissa, funcionário da loja onde Adir usa a frente como moradia, relata que no começo do ano algumas pessoas colocaram fogo no colchão, cobertores e outras coisas do morador de rua. “Eu tinha saído, quando voltei estava tudo pegando fogo”, relembra Adir. Ele está nesse local há cerca de três anos.
O senhor que durante o dia caminha pelas ruas da cidade não soube explicar como foi parar na rua. Em um breve comentário, o contador lembra que quando o emprego em Curitiba não deu certo a saída foi a rua. Ele viveu 8 anos vagando pela capital do estado. Em 1997 voltou a Guarapuava e não conseguiu reconstruir sua vida. “Tenho vontade de voltar a trabalhar e ter minha casa. Queria sair dessa vida”, finaliza Adir de Souza, dobrando o seu cobertor, arrumando suas coisas e saindo pelas ruas para mais um dia de sobrevivência.
RSN
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