quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Soja: Próximas chuvas não recuperam parte das perdas na safra do Brasil


Fonte: www.noticiasagricolas.com.br

A nova safra de soja do Brasil continua sofrendo com as condições de clima em diversas áreas produtoras do país em função das adversidades climáticas. As elevadas temperaturas e a falta de chuvas continuam a castigar as lavouras e diminuir seu potencial produtivo a cada dia em que o cenário se mantém dessa forma. E onde as chuvas chegaram, foram limitadas e insuficientes para promover uma mudança significativa. 

Além disso, há uma grande parte da área semeada com soja no Brasil em que as perdas já são irreversíveis. E assim, consultorias privadas já começam a reduzir suas estimativas para a temporada 2018/19.

E de acordo com as últimas previsões, o Matopiba e o Sul do Brasil deverão ter um novo período de tempo seco entre o final de dezembro e o início de janeiro, após algumas chuvas que chegaram a estas regiões nos últimos dias. De acordo com o mapa do centro de previsão da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês), entre os dias 27 de dezembro e 04 de janeiro, menos chuvas acumuladas serão registradas na maior parte da região Sul do país.

Nesse mesmo intervalo, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), os maiores volumes de chuvas deverão se concentrar na faixa Centro-Norte do Brasil.

"O Centro-Norte do país vai se manter instável. Eu acredito que a Zona de Convergência do Atlântico Sul deve se formar e voltar a atuar e, com isso, essa chuva deverá ser estendida", disse o meteorologista do Inmet, Mamedes Luiz Melo.

De acordo com o analista de mercado Marcos Araújo, da Agrinvest Commodities, o novo número para a safra brasileira é de 113,18 milhões de toneladas, sendo 50,63 milhões no Centro-Oeste; 36,59 milhões no Sul; 9,07 milhões no Sudeste; 10,73 milhões no Nordeste e 6,16 millhões de toneladas na região Norte.

Até este momento, Araújo estima que as perdas mais severas tenham acontecido no Paraná, com 14%, Mato Grosso do Sul, com 13%, Rio Grande do Sul, com 7% e Mato Grosso com 5%.

"Há várias microrregiões com perdas irreversíveis. Houve a maturação fisiológica forçada, com grãos pequenos e esverdeados", diz o analista. Leia mais...


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