sexta-feira, 27 de outubro de 2017

PF confirma que menino achado em Cascavel é paraguaio e foi trazido por suspeita de tráfico de crianças


(Foto: Divulgação/Vara da Infância e Juventude)

De acordo com a polícia, Maria Conceição Queiroz, presa na terça-feira (24), também encaminhou duas meninas paraguaias, de 10 e 17 anos, ao Brasil.

A Polícia Federal (PF) confirmou nesta quarta-feira (25) que o menino de um ano, encontrado há 15 dias em uma rua de Cascavel, no oeste do Paraná, é de origem paraguaia.
De acordo com a PF, o garoto foi trazido do Paraguai, assim como uma menina de 10 anos e uma adolescente de 17, por Maria Conceição Queiroz, conhecida como Maria Paraguaia. A mulher foi presa na terça-feira (24).
Segundo o delegado Mário Cesar Leal Júnior, a PF tenta localizar a família das crianças. "Mais de 10 pessoas já foram ouvidas e ainda tem algumas oitivas programadas para esta semana", disse.

Maria Queiroz nega as acusações. O advogado dela, Felipe Veloso, disse que só vai se manifestar após ter acesso aos autos.
As crianças e a adolescente estão sob os cuidados do Conselho Tutelar de Cascavel.
Nesta quarta-feira, o cônsul do Paraguai em Foz do Iguaçu, Jorge Antonio Coscia, esteve em Cascavel para acompanhar as investigações. O delegado da PF informou que as autoridades paraguaias foram acionadas, incluindo a Interpol, na tentativa de localizar a família do menino.

A polícia investiga ainda o casal que pretendia adotar o garoto.

"O casal foi ouvido por duas vezes já, uma vez na polícia civil e uma pela Federal. [eles] Têm se mostrado colaborativos, colaboraram com as investigações, entregaram os celulares e autorizaram o acesso. A situação deles, em relação à participação, vai ser decidida mais adiante", comentou.
Segundo a delegada do Núcleo de Proteção de Crianças e Adolescentes Vítimas de Crimes (Nucria), Raissa Vargas Scariot, o casal de Cascavel pagou um valor inicial de R$ 700 à suspeita para ter o menino, mas desistiu quando não consegiu a documentação necessária. "Eles disseram não saber que a adoção era ilegal e que devolveram a criança ao perceber que a situação era irregular", comentou.



Fonte: g1.globo.com.pr Curitiba

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