Conforme as apurações, a mulher realizava compras de produtos e, no momento do pagamento, encaminhava um comprovante falsificado para o estabelecimento comercial.
De acordo com o delegado da PCPR Ramon Galvão, a suspeita realizava a compra de produtos por aplicativo de mensagens em estabelecimentos como padarias, restaurantes e farmácias. Após fechar a compra, a mesma fazia uma transferência Pix de R$ 0,01, adulterava tal comprovante inserindo o valor correto da compra e encaminhava às empresas.
“Durante os procedimentos de polícia judiciária, a outra força policial apresentou um coautor dos crimes praticados pela mulher e que recebia mercadorias adquiridas de forma ilícita em nome dela. A investigada confessou que estava praticando tais golpes reiteradamente nos últimos dias”, explica
O delegado ainda relata que a prisão da dupla evitou que mais comerciantes fossem vítimas dos suspeitos. As investigações prosseguem para identificar outras vítimas dos golpes aplicados e determinar a extensão dos prejuízos causados.
Ambos foram encaminhados ao sistema penitenciário.
BOLETIM DE OCORRÊNCIA- Caso seja vítima do crime de estelionato, o cidadão deve registrar um Boletim de Ocorrência (BO). O registro pode ser realizado via internet, no portal da PCPR de forma rápida.
Caso deseje, a confecção do documento pode ser feita de forma presencial na delegacia mais próxima.
A PCPR também solicita a colaboração da população com informações que auxiliem em investigações contra crimes de estelionato. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos números 197, da PCPR ou 181, do Disque-Denúncia.
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