terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
Educação vai cobrar cumprimento de aulas da matriz curricular nas escolas
A Secretaria de Estado da Educação alerta toda a comunidade escolar, incluindo estudantes e suas famílias, professores, funcionários e diretores, que não aceitará atividades estranhas aos temas curriculares nas escolas ao invés do cumprimento dos conteúdos da matriz curricular, aos quais os alunos têm direito.
“Conforme o sindicato dos professores tem divulgado amplamente desde sua assembleia, no sábado (11), a categoria pretende fazer aulas em frente à escola, com cunho de protesto e alheio ao conteúdo curricular. Isso não podemos aceitar, pois os estudantes têm direito, todos os dias, a cinco aulas de 50 minutos”, disse a secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres.
“Os alunos não devem ficar fora do espaço escolar em atividades diferentes das disciplinas, pois no período em que estão na escola eles ficam sob a responsabilidade do Estado e os nossos diretores serão cobrados em relação a isso”, acrescentou Ana Seres.
“Se forem feitas aulas de apenas trinta minutos, os estudantes é que serão prejudicados, pois faltarão cem minutos de aula e haverá dificuldade em se cumprir as 800 horas/aula previstas em lei”, observou a secretária. “Portanto, estamos orientando que seja lançada falta para quem não cumprir sua carga horária. Lembro ainda aos diretores que eles são responsáveis pelos alunos no período de aulas e por garantir aos professores que assim quiserem o direito de dar a aula de 50 minutos”, destacou.
Mesmo que haja proposta de reposição posterior, os prefeitos já comunicaram a Secretaria da Educação que não terão condições de oferecer o serviço de transporte em período extraordinário, devido a restrições orçamentárias. “Esse é mais um complicador que pode prejudicar muito nossos alunos”, frisou Ana Seres.
Ela reiterou que, conforme já anunciado, as faltas dos professores serão lançadas para quem não comparecer ao trabalho, seguindo orientação da Casa Civil e da Procuradoria Geral do Estado. No último sábado (11), a categoria deliberou por greve a partir do dia 15 de março e uma série de mobilizações que incluem “aulas públicas em frente às escolas”.
A secretária lembra que após as duas greves a Ouvidoria da Secretaria da Educação recebeu reclamações de estudantes e pais descontentes com doutrinação em sala de aula.
Fonte: www.aen.pr.gov.br
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