sexta-feira, 29 de maio de 2015

Venezuela abate avião com dois traficantes brasileiros


29/05/2015 às 09:04 - Atualizado em 29/05/2015 às 09:04

A aeronave foi derrubada no domingo, com mais de 600 tabletes de cocaína a bordo. Apesar do incidente, setores da Venezuela são acusados de envolvimento com o tráfico

Um avião com dois traficantes brasileiros a bordo foi abatido pela Força Aérea Venezuelana na madrugada do último domingo (24) no espaço aéreo do país vizinho, divulgou o Ministério para Relações Interiores, Justiça e Paz da Venezuela. Klender Hideo de Paula Ida, de 24 anos, e Fernando César Silva Da Graca, de 32, morreram no local e mais de 600 tabletes de cocaína foram encontrados na aeronave.

O avião bimotor modelo Embraer EMB-820C, de prefixo PT-RCN, segundo reportagem da Folha de S. Paulo teria partido da Colômbia com a cocaína e se dirigia para alguma ilha do Caribe para depois levar a droga para os Estados Unidos ou para a Europa. A aeronave foi derrubada no município de Ricaurte, no Estado venezuelano de Cojedes. Ele estava sendo pilotado por Klender Hideo, segundo autoridades. De acordo com informações, a família de Klender estava sem notícias do piloto há vários dias.

Em coletiva de imprensa nesta terça-feira, Ascanio Irwin, presidente do Escritório Nacional Antidrogas da Venezuela, contou que a Força Aérea Venezuelana solicitou a identificação do avião, mas não obteve resposta. De acordo com Irwin, a aeronave conseguiu despistar os dois caças que o seguiam, auxiliados pelo mau tempo, e passou a voar em baixa altitude, sumindo dos radares. Só quase 3 horas depois é que os caças avistaram a aeronave brasileira novamente, abatendo-a por volta de 0h40 de domingo.

No local da queda dos destroços, os corpos já estavam parcialmente carbonizados, mas documentos, como Carteira Nacional de Habilitação e passaportes dos dois brasileiros, foram encontrados, assim como 500 dólares, 1.700 pesos colombianos e uma quantia não informada em reais. Ao todo, 616 tabletes de cocaína também estavam no avião. Também foi comprovado que a aeronave tinha um prefixo venezuelano falso "colado" em cima da identificação oficial.



veja.abril.com.br

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