Além de não cumprir a lei do Piso que estabeleceu a partir de janeiro um reajuste de 13,01%, agora pretende descumprir a lei estadual da data-base que determina, em maio, a reposição da inflação dos últimos 12 meses. Este índice deve ficar em torno de 8,17%. O governo, porém, anuncia apenas 5% em duas parcelas e sem data para pagamento.Para o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão, isso é uma afronta aos(às) servidores(as) que tentam desde o início do ano diálogo com este governo.
"Além de nos receber com bombas e violência no dia 29, agora lança outro ataque: aos nosso direitos”, afirma. Segundo ele, o governo do Estado, através do secretário da Fazenda Mauro Ricardo Costa - que já passou por governos tucanos em São Paulo, Minas e Bahia -, tenta estabelecer um projeto que penaliza os(as) servidores(as) pelo rombo nas contas do Estado. “Não pagaremos essa conta”, conclui Leão.
A APP repudia a nota divulgada à imprensa, reafirma que sempre esteve aberta ao diálogo e espera que o governo reveja sua postura autoritária e retome as negociações. A greve continua e, amanhã (15), o comando estadual de greve deverá fazer as avaliações sobre o momento. Não há, a princípio data para realização de assembleia e o sindicato tomará todas as medidas, sejam jurídicas ou administrativas, para defender a categoria.
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