quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Governo concede selo de qualidade em transplantes para hospitais


Saúde


24-09- Juliane

Pela atuação na área de transplantes, 13 hospitais paranaenses receberam nesta quarta-feira, em Curitiba, o selo estadual em reconhecimento à qualidade dos serviços prestados à população. A solenidade de entrega ocorreu durante o fórum “Paraná pela Vida”, que reuniu mais de 800 pessoas para propor medidas visando ampliar o número de doações e transplantes de órgãos e tecidos no Paraná. 

O selo básico, concedido pela Central Estadual de Transplantes, atesta a qualidade dos serviços transplantadores nas áreas renal, cardíaca e hepática após uma avaliação criteriosa. Ele faz parte da estratégia do governo estadual para valorizar o trabalho realizado pelas entidades em prol da redução da fila de espera por um órgão no Estado. O fórum “Paraná pela Vida” integra a programação da campanha “Fale Sobre Isso”, lançada pelo Governo do Estado no início do mês. O objetivo é desenvolver ações permanentes para divulgar a importância das pessoas se declararem doadores de órgãos para as famílias. 

Somente na Capital, sete hospitais receberam o selo de qualidade. Um deles é o Hospital de Clínicas, da Universidade Federal do Paraná, pioneiro na realização de procedimentos na área hepática e de medula óssea no país. Outro hospital contemplado na Capital é o Pequeno Príncipe, referência nacional em pediatria. A unidade realiza transplantes de rim, coração, fígado, medula óssea e tecidos. Do Interior, um dos hospitais é a Policlínica Pato Branco. Considerado o maior centro transplantador do interior do Estado no ano de 2013, o serviço tem papel de destaque na rede estadual de transplantes. 

Atualmente, 2.271 pessoas aguardam por coração, fígado, rim, pâncreas ou córneas no Estado. Apesar dessa fila, o Paraná tem avançado muito nos últimos anos e passou do 10º para o 3º lugar no ranking dos estados brasileiros com o melhor desempenho na área de transplantes. De 2010 a 2013, o número de transplantes cresceu cerca de 150%, passando de 183 para 458 procedimentos ao ano. De acordo com o secretário estadual da Saúde em exercício, René Santos, o resultado é fruto de um amplo processo de reestruturação da Central Estadual de Transplante aliado à solidariedade da população e às parcerias formalizadas com os hospitais. 

Dados da Secretaria Estadual da Saúde apontam que no primeiro semestre de 2014 houve um aumento no percentual de famílias que recusaram a doação dos órgãos de seus entes. Em relação ao mesmo período do ano passado, a proporção de recusas cresceu dois pontos percentuais. 



(Repórter: Juliane Silva)

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