O diretor da Penitenciária Federal de Catanduvas, no oeste do Paraná, Fabiano Bordignon, disse ao site G1, nesta sexta dia 21, que a vinda do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, para o presídio causa “preocupação”, porém não existe “receio” em recebê-lo. “É um preso que a gente tem que acompanhar mais porque ele já tem um histórico de articulação externa. Temos uma missão para cumprir e vamos cumprir”, disse.
Beira-Mar chegou na tarde de quinta-feira (20) ao aeroporto de Cascavel, a 55 km de Catanduvas, em um avião da Polícia Federal (PF) e depois foi escoltado por carros do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) até Catanduvas. Ele estava preso na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Porto Velho, em Rondônia.
Segundo Bordignon, o regime de segurança da penitenciária continua o mesmo com a presença de Beira-Mar. “O nosso trabalho, aqui, é manter o mais isolado possível porque tem momentos em que preso pode ter contato com o exterior por meio de visitas, advogados”, argumentou.
O traficante está isolado de todos os presos num procedimento de inclusão que vai durar 20 dias. Após esse processo, ele pode ter, ou não, convivência com os outros detentos. Esta é a terceira vez que o Beira-Mar é levado para Catanduvas.
Conforme Bordignon, a permanência de um preso no nível de Beira-Mar é em torno de 360 dias em cada presídio. “Isso ocorre para que o preso não fique muito tempo na mesma localidade e quebrar a influência regional dos presos. Se Beira-Mar tivesse ficado seis anos em Catanduvas, ia trazer a família, trazer vínculos aqui na região”, explica.
Atualmente, a Penitenciária Federal de Catanduvas abriga 100 presos. E, segundo o diretor, existem outras 100 vagas disponíveis. “O nosso critério de preso é quanto pior, melhor. Preso normal não serve para nós”, assegurou.
Fonte - G1
Via Portal Cantu
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela sua participação, seu comentário será publicado após análise do conteúdo que o mesmo contém