Embora tenha ficado um pouco mais barato nas últimas semanas, o etanol segue em desvantagem. Na média dos postos de Curitiba, seu preço equivale a 75% do custo da gasolina
O etanol – que teve queda na produção e preço inflacionado – nunca havia ficado tanto tempo em desvantagem no Paraná. Situação fez o consumo cair 40%
O etanol ficou um pouco mais barato em Curitiba e no Paraná nas últimas semanas. Mas, pelo oitavo mês seguido, é mais vantajoso abastecer os carros flex com gasolina, algo inédito desde que esses veículos chegaram ao mercado, há nove anos. Considerando-se os preços médios mensais, o derivado do petróleo foi a opção mais econômica na capital e em boa parte do estado em 13 dos últimos 14 meses.
A situação atual – reflexo da queda na produção e no rendimento de cana-de-açúcar – é oposta à que perdurou entre 2003, quando surgiram os primeiros modelos bicombustíveis, e 2010. Em todo esse intervalo, o etanol só foi desvantajoso durante seis meses, entre janeiro e abril de 2006 e no primeiro bimestre de 2010.
O derivado da cana-de-açúcar é considerado a melhor opção quando seu preço na bomba equivale a até 70% do custo da gasolina. Mas faz pelo menos cinco meses que a relação entre os preços não fica abaixo de 75% em Curitiba. Essa era a proporção mais comum na cidade na última semana, quando o litro do etanol foi vendido por uma média de R$ 1,95 e o da gasolina, por R$ 2,60, conforme levantamento feito em 95 postos pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
Gazeta do Povo
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