quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Em entrevista, Dom Wagner fala sobre a Operação Sacrilégio





O Bispo Diocesano destacou a investigação do Gaeco, a contribuição da Mitra Diocesana na apuração dos fatos e esclareceu o que motivou denúncias e acusações

O bispo da Diocese de Guarapuava, Dom Antônio Wagner da Silva falou hoje pela primeira vez sobre a Operação Sacrilégio. O caso aconteceu em novembro do ano passado, quando o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) começou a investigar supostas apropriações no setor de Obras da Mitra Diocesana, órgão responsável por construções na Diocese.

Na oportunidade, a Mitra, através do Bispo Diocesano, se pronunciou por nota oficial, informando que estava colaborando as investigações, e esperava que os fatos fossem elucidados e, em havendo provas, fossem responsabilizados os envolvidos. "Primeiramente cabe destacar que as acusações que foram levadas ao MP, são anônimas e criminosas, sem qualquer espécie de prova, mesmo assim a Mitra está colaborando com as investigações, por respeito às instituições democráticas de direito", afirmou Dom Wagner.

O bispo ainda reiterou que os vários envolvidos nas obras da diocese são pessoas idôneas e não acredita em irregularidades. "Não acredito e, irregularidades ou superfaturamento, pois as pessoas que trabalharam diretamente na reforma da Casa de Líderes são pessoas honestas, tementes a Deus, merecedoras de respeito e confiança, portanto as acusações que pesam contra essas pessoas acredito serem injustas", argumentou.

Outro detalhe é de como as investigações e denúncias começaram, sempre anônimas. "Embora anônimas, sei quem e porque o fizeram. Infelizmente, são pessoas ligadas à Igreja motivadas por sentimentos espúrios", disse. Quanto às acusações feitas, a Diocese irá recorrer a lei diante de tais comentários infundados. "Indiscutivelmente, todas as pessoas que estão promovendo ou patrocinando tais acusações, o estão fazendo sem conhecimento e causa em desrespeito à presunção de inocência e a dignidade da pessoa humana, consequentemente serão responsabilizadas nos termos da Lei", explicou o Bispo.

Sobre o dízimo, Dom Wagner destacou que a consciência dos católicos e a transformação em ações têm motivado as doações. "O dízimo, assim como outras contribuições, tem crescido, na mesma proporção da consciência e participação dos Católicos, a qual cresceu em decorrência da formação recebida, transformada em ação, tendo como exemplo a reforma da própria Casa de Líderes, a qual está aberta para utilização e mesmo visitação, bem como a reforma do Edifício Nossa Senhora de Belém, que se encontra em execução e observando as normas técnicas atuais", argumentou.


Fonte:www.centralcultura.com.br

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