Aliado da presidente Dilma, Argello foi preso preventivamente depois de provas de que recebeu propina da UTC e da OAS para barrar convocações em CPIs da Petrobras
Por: Thiago Bronzatto e Laryssa Borges, de Brasília12/04/2016 às 07:09 - Atualizado em 12/04/2016 às 09:49
Na semana em que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff é discutido na Câmara dos Deputados, a Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira a 28ª fase da Operação Lava Jato. Batizada de Vitória de Pirro, a investigação tem como alvos o ex-senador governista Gim Argelo (PTB-DF) e empreiteiras como a UTC e OAS, cujos dirigentes já foram condenados pelo juiz Sergio Moro por envolvimento com o escândalo do petrolão. Segundo os investigadores, Gim teria atuado para impedir a convocação de executivos de empreiteiras para prestar esclarecimentos na extinta CPI mista da Petrobras e, como vice-presidente da comissão, recebido apenas da UTC pixulecos de 5 milhões de reais para distribuir a aliados por meio de doações eleitorais disfarçadas, método já tornado célebre entre os investigados no petrolão. Gim e os assessores Valério Neves e Paulo Roxo foram presos na manhã de hoje. Eles serão levados para Curitiba no início da tarde.
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