sexta-feira, 25 de maio de 2012

Herói da classificação do Santos, Léo revela 'desespero' nos pênaltis



Apito final. Santos 1 a 0 sobre o Vélez Sarsfield. Decisão da vaga nos pênaltis. Muricy Ramalho olha para os jogadores e pergunta quem está preparado e Léo não hesita. O treinador opta pelo lateral. O Peixe acerta três cobranças e os argentinos desperdiçam duas (uma para fora e outra com defesa de Rafael). Chega a vez do ídolo e a torcida solta o coro já conhecido: "Olê, olê, olê, olê. Léo, Léo!".

Parecia tudo perfeito para o jogador, que já havia feito assistência para Alan Kardec durante os 90 minutos, se consagrar, com exceção de um detalhe: Léo não treinou pênaltis durante a semana. Momentos antes de partir para a bola, o lateral revelou o que pensou e disse.

- Não bato pênalti. Vou dizer a verdade do que aconteceu ali na hora. Virei para o Edu (Dracena) e falei: 'o que eu faço?'. Ele respondeu: 'Dá uma pancada no canto'. Quando coloquei a bola, o árbitro falou 'sem paradinha'. Eu disse tudo bem. A minha sorte é que, quando corri para a bola, o goleiro se movimentou para o lado direito. Aí, só virei o pé. Ainda achei que tinha outro pênalti. Naquela adrenalina, nem vi que já tinha acabado - contou o jogador, com bom humor.

Após converter o gol e selar o 4 a 2 nas penalidades, o jogador extravasou. Foi para a torcida, fez muita festa e comemorou bastante. Durante os últimos jogos, o ídolo do Peixe vinha sendo reserva de Juan, mas entrou no segundo tempo e fez a diferença.

Aos 36 anos, o atleta aproveitou o momento de glórias para responder críticas sobre a sua idade e do momento como reserva.

Globoesporte.globo.com

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