quinta-feira, 3 de abril de 2014

CREA-PR ministra aulas inaugurais aos cursos de Engenharia Elétrica e Civil da Faculdade Guarapuava


 



Acadêmicos dos cursos de Engenharia Civil e Engenharia Elétrica da Faculdade Guarapuava iniciaram a semana assistindo aulas inaugurais ministradas por profissionais do CREA-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná). Os eventos possibilitaram aos acadêmicos conhecer a atuação do Conselho e as possibilidades futuras de atuação no mercado de trabalho.

Na segunda-feira, 31, o coordenador nacional e estadual da CEEE (Câmara Especializada de Engenharia Elétrica), Sérgio Luiz Cequinel Filho, ministrou a aula inaugural aos acadêmicos de Engenharia Elétrica. Dividida em três partes, a palestra do engenheiro eletricista conteve, na primeira delas, informações sobre o funcionamento do sistema CONFEA/CREA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia/Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia), com definições, funções e fiscalização do exercício profissional. Também transmitiu as atribuições do engenheiro eletricista e a diferença de responsabilidades entre engenheiros, tecnólogos e técnicos. Encerraram o primeiro trecho explanações sobre a importância da ART (anotação de responsabilidade técnica), a construção de um acervo técnico com a chancela do CREA-PR, leis e resoluções que regem a profissão.

Na segunda parte, Cequinel Filho abordou os critérios mínimos na grade curricular dos cursos de Engenharia Elétrica, aprovados pela CEEE do CREA-PR, no final do ano passado. Na terceira e última, falou sobre a importância da sustentabilidade para a engenharia elétrica, apresentando a cartilha eletrônica elaborada pelo GT Eficiência Energética do CREA-PR, e sobre os objetivos do Ministério de Minas e Energia, por meio das metas do PNEf (Plano Nacional de Eficiência Energética). Este instrumento propicia inúmeras oportunidades no setor de energia para novas propostas de soluções na otimização de consumo de energia residencial, comercial e industrial. Outro assunto discutido foi a inovação tecnológica constante no setor com novas legislações que incentivam a geração distribuída e tecnologias como smart grid. E no setor de telecomunicações, as tecnologias 4G e metas do governo federal para inserção da TV digital no Brasil.

O coordenador nacional e regional da CEEE ressaltou participação dos acadêmicos, que formaram um público de aproximadamente 200 alunos. “Foi excelente! Uma grata surpresa, não somente com relação à elevada participação, mas também o alto nível das perguntas elaboradas pelos alunos, que desde o início do curso já estão preocupados com questões relativas ao mercado de trabalho e oportunidades futuras dentro da modalidade. O balanço foi totalmente positivo para nós conselheiros e coordenadores do Sistema CONFEA/CREA, que defendemos diariamente o exercício profissional e temos a imensa responsabilidade de representar e bem todos os nossos pares da área de elétrica”, avaliou.

Cequinel Filho comentou ainda que a busca pela aproximação com o meio acadêmico vem sendo empreendida desde o final do ano passado pela CEEE do CREA-PR, o que também foi levado como uma das metas principais à 1ª Reunião Nacional, em Brasília, por meio da Coordenadoria das Câmaras Especializadas de Engenharia Elétrica do Brasil.

“Os futuros profissionais devem perceber, principalmente dentro da modalidade de Engenharia Elétrica, que muitos conceitos são formados erroneamente sobre as atribuições e ações do Sistema CONFEA/CREA. Esta linha de pensamento acontece desde a entrada na universidade e se propaga ao longo de sua carreira, propiciando o afastamento do profissional e a consequente não observância de outros benefícios que poderiam ser rapidamente entendidos e absorvidos”.

Para o coordenador do curso de Engenharia Elétrica, engenheiro eletricista Edson Luiz Schultz, a aula inaugural consolida a parceria entre o CREA-PR e a Faculdade Guarapuava, além de responder aos anseios dos acadêmicos. “Os alunos hoje ficam um pouco ansiosos com o mercado de trabalho, querem saber onde vão atuar, quais responsabilidades vão ter quando já estiverem com o registro e exercendo a profissão. Os profissionais do CREA-PR explanam de forma mais convincente que a coordenação e os professores, pois trabalham no dia a dia com as questões relativas às habilitações e à carreira do engenheiro”, afirmou.

Engenharia Civil

Na noite de terça-feira, 1, foi a vez da diretora segunda tesoureira do CREA-PR e coordenadora da CEAP (Comissão de Educação e Atribuição Profissional do Conselho), Janilce Negrão Messias, dar a aula aos estudantes de Engenharia Civil da Faculdade Guarapuava. A engenheira civil abordou o funcionamento e atuação do CREA-PR e as perspectivas de trabalho do profissional ingressante no mercado. Janilce também relacionou as atribuições do engenheiro civil com os dispositivos legais da profissão, bem como as principais mudanças e discussões em legislação. Ainda comentou a responsabilidade ética e social inerente ao profissional.

“Há uma vasta gama de trabalho ao profissional da engenharia civil”, disse ela. “A profissão não pode ser vista apenas como satisfação de desejos e interesses pessoais, mas, sobretudo, como um compromisso ético com a comunidade e com a nação, que investe na formação dos acadêmicos e que dela tanto eles esperam. Mas espero que devolvam. Não é exagero imaginar o profissional como agente de transformação, como um verdadeiro promotor do desenvolvimento que a sociedade brasileira tanto carece e reclama. Todos possuem compromissos históricos”, comentou na palestra.

Para a coordenadora do CEAP, momentos como esse de interação entre o Conselho e as instituições de ensino incentivam a participação do futuro profissional em iniciativas de defesa de sua profissão e da sua valorização. “É preciso que o estudante perceba qual é o benefício de ser profissional e de ter uma entidade fiscalizadora, como o CREA-PR. Entender o mecanismo de defesa de sua profissão é extremamente importante. E a harmonia com as instituições de ensino superior é necessária para difundir informações e conhecimento, propagando um círculo virtuoso que auxilia na excelência da formação”, analisou.

O coordenador do curso de Engenharia Civil da Faculdade Guarapuava, engenheiro civil Gerson Felipe Sonego, comentou que fazer com que o acadêmico saiba como funciona o sistema CONFEA/CREA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia/Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia) é fundamental para sua futura atuação. “Existem regras para serem cumpridas. E é preciso que o futuro profissional dissipe as regras para a comunidade, informando-lhe que o trabalho do engenheiro é galgado em normas, em uma legislação que facilita a atuação de todos e protege a sociedade”, afirmou.

Atualmente, o CREA-PR conta com várias oportunidades de participação do acadêmico no Conselho. Uma delas é o CREAjr, programa com o objetivo de aproximar os estudantes das áreas de Engenharia, Agronomia e Geociências do sistema profissional. Além de viabilizar o conhecimento sobre o órgão regulador da futura profissão, sua estrutura e organização, a inciativa incentiva os futuros profissionais à prática do exercício profissional ético e responsável, além de estimular o desenvolvimento de lideranças, com a integração dos ex-membros do CREAjr ao quadro colaborativo do Conselho, desempenhando funções de inspetor, conselheiro e membro de entidades de classe ou sindicatos das categorias. O acadêmico dessas áreas também tem possibilidade de participar de cursos de formação através do PROCREA e o acesso, através do site www.crea-pr.org.br, a outros serviços, como biblioteca virtual e todos os dispositivos legais que amparam a profissão por ele escolhida para o seu futuro.







João Quaquio - Assessoria de imprensa do CREA-PR/Regional Guarapuava

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