(Dylan Martinez/Reuters)
Depois da guerra, o Sul prosperou e se desenvolveu, já o Norte se tornou um país famélico e falido
A Coreia do Norte e a Coreia do Sul, tecnicamente, ainda estão em guerra. Mas as atletas Lee Eun-ju (do Sul) e Hong Un-jong (do Norte) não estão nem aí para isso. As duas aproveitaram as provas de ginástica artística da Rio-2016 para conversarem e tirarem fotos juntas. Durante uma sessão de treinamentos, Lee se aproximou de Hong para conversar. Sorridentes, elas resolveram fazer uma selfie (com o telefone de Lee, claro, já que os atletas do Norte são vetados de terem smartphones). A cena, prontamente captada pelos fotógrafos presentes no local, correu o mundo e foi saudada como um exemplo do espírito olímpico.
O analista Ian Bremmer, especialista em Coreia da consultoria de risco político Eurasia Group, escreveu em seu Twitter: “É por isso que fazemos as Olimpíadas”. Outras pessoas também se manifestaram comemorando o encontro.
As Coreias mantiveram um violento conflito armado entre 1950 e 1953, que terminou com a assinatura de um armistício, mas não com o um tratado de paz – documento diplomático que põe fim às guerras. E desde então, enquanto a Coreia do Sul prosperou e se desenvolveu, o Norte se tornou o país mais fechado e imprevisível do mundo, com uma população famélica e um economia indigente. O fiasco do Norte, porém, não o impediu de equipar-se militarmente e fazer constantes provocações contra o Sul, o Japão e os Estados Unidos.
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