Em Curitiba, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, considerou como “preocupante” o fato de a presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), afirmar que já sofre pressão dos governadores para reintroduzir a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), informa a Agência Estado. “Sem se falar numa reforma tributária, é efetivamente querer jogar nos braços da sociedade toda uma responsabilidade para manter o Estado”, afirmou Cavalcante, que participou, ontem, de almoço na Associação Comercial do Paraná (ACP). Segundo ele, a questão da saúde e do financiamento do setor precisa ser discutida por todos os brasileiros. “Mas não será à custa da sociedade que vamos resolver o problema. O Estado precisa diminuir o tamanho. É preciso que os investimentos sejam feitos com retorno para a sociedade”, disse. Cavalcante afirmou que o trabalhador brasileiro já é sacrificado tendo que trabalhar cinco meses só para pagar impostos, e não seria justo aumentar ainda mais o peso sobre eles (trabalhadores) para “atender problema de caixa dos Estados”.
Cavalcante recebeu o pedido para que seja discutida pelo Conselho Federal da OAB uma proposta de maior transparência na vida política do País. Projeto semelhante ao apresentado ao presidente do órgão foi aprovado na Assembleia Legislativa do Paraná. “Tudo aquilo que vier para melhor transparência, tudo aquilo que vier por mais ética, por respeito aos princípios republicanos, às liberdades individuais e coletivas, a OAB recebe de braços abertos.
Fonte: Lobo noticias Guarapuava
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