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| Foto Xuxo |
Os (as) professores (as) e funcionários (as) da educação pública estadual do município do Goioxim, Colégio Estadual Dr. João Ferreira Neves e Colégio Estadual do Campo de Pinhalzinho, entraram em greve geral por tempo indeterminado a partir de ontem, 23 de abril de 2014. Há meses a categoria vem realizando mobilizações e campanhas e participando de negociações com o governo, na esperança de efetivar direitos da categoria garantidos por lei.
Além das reivindicações já estabelecidas a nível Estadual, a rede estadual do município, luta principalmente por melhorias das condições de trabalho com:
* a conclusão das novas salas de aula que demandam apenas de aprovação de aditivo do valor de R$ 35.000,00, para a construção de muro de arrimo e rampa de acessibilidade, obra que já era para estar concluída há um ano e que por essa razão vem se arrastando a incômoda e inadequada situação de nossos alunos estarem estudando em sala alugadas, inadequadas para a docência e que põem constantemente em risco nossos alunos e professores por estarem localizadas fora do pátio do colégio;
* laboratórios de informática, química, física e biologia que o colégio até o dia de hoje não dispõe , nossos alunos concluem o ensino médio sem nunca ter nem ao menos conhecido um laboratório de química, física e biologia;
*a liberação de recurso para obra descentralizada no valor total de R$150.000,00 para reparos e construção de sanitários adequados para nossos alunos que foi orçado e planilhado pelos técnicos da SEED ainda no ano passado e nem mesmo o processo de licitação aconteceu;
*pontualidade nas entregas das remessas da merenda escolar, que nesse início de ano teve um atraso de praticamente dois meses, e se não fosse os poucos recursos da APMF não teríamos o que oferecer aos nossos alunos;
*pontualidade no repasse da verba do Fundo Rotativo para que não venha faltar material de higiene, limpeza e de expediente como no início do corrente ano letivo.
* Garantia de pelo menos o mesmo número de funcionários de 2013 para auxiliar administrativo e serviços gerais, que apesar do aumento para este ano em cerca de 80 alunos a demanda de funcionários sofreu uma drástica redução.
Queremos que nosso trabalho de educadores(as) seja valorizado e que tenhamos estrutura físicas adequadas, garantindo assim melhor qualidade de ensino, para que os estudantes, que hoje ajudamos a formar, possam ter uma verdadeira qualidade de ensino, conforme previsto em lei.
Professores, Funcionários, eq. Pedagógica e Direção.
Colégios Est. Dr. João Ferreira Néves e Colg. Est. do Campo de Pinhalzinho
