A Secretaria Municipal de Saúde divulgou a situação epidemiológica da influenza a H1N1 em Guarapuava. De acordo com a Assessoria de Comunição da Prefeitura, até dia 21 de julho, foram coletados exames em 93 suspeitos e destes, oito, residentes em Guarapuava, até o presente momento, foram positivos para a Influenza A H1N1. Destes oito pacientes, um deles foi tratado em ambiente hospitalar, já tendo recebido alta hospitalar e está bem. Os outros sete casos confirmados foram tratados ambulatorialmente, ou seja, não houve indicação e ou necessidade de internamento hospitalar. Todos fizeram uso, conforme prescrição médica, do Fosfato de Oseltamivir e estão recuperados.
Segundo a assessoria, não há o registro de casos de óbito, causado pela Influenza H1N1, que tenha sido confirmado através de exame laboratorial, de residente em Guarapuava. Há o registro de um caso de óbito ocorrido no ambiente hospitalar, que se encontra sob investigação, por parte dos Técnicos da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Guarapuava e que aguarda o resultado de exames laboratoriais.
Desde setembro de 2.012 são realizadas coletas semanais, de exames de “swab” de nasofaringe, totalizando 13 exames ao mês, com o objetivo de monitorar os vírus respiratórios que estão em circulação. Essa ação é realizada em conjunto com a 5ª. Regional de Saúde de Guarapuava, com a Secretaria da Saúde do Paraná e com o LACEN (Laboratório Central do Paraná), responsável pelas análises laboratoriais.
As análises quanto à ocorrência de casos de doenças de notificação obrigatória, são realizadas separando-se os casos notificados como suspeitos por semana epidemiológica e, não raramente, até mesmo com a análise diária. As semanas epidemiológicas são uma convenção internacional.
A semana epidemiológica com maior número de notificações, até o presente momento, foi a semana 27/2012 (de 01 a 07 de julho de 2.012), com uma tendência de queda à partir de então. Ressalve-se que os números apresentados são preliminares e sujeitos a pequenas variações, por retro-alimentação de dados.
Este é um momento decisivo e importante para o adequado controle das Influenzas. É exatamente quando se percebe uma tendência de queda no número de casos notificados como suspeitos que é necessário manter mobilizado e exercitar, em todos os momentos e espaços, os cuidados de prevenção:
-manter portas e janelas abertas, permitindo a adequada ventilação dos ambientes;
-orientar à todos que evitem coçar os olhos, o nariz e a boca e, em o fazendo, que lavem as mãos, imediatamente após, com água e sabão;
-ao tossir ou espirrar que se cubra o nariz e a boca com lenço de papel, descartando-o no lixo, ou mesmo com a própria roupa e que se lave as mãos, em seguida;
-lavar as mãos, com água e sabão, várias vezes ao dia;
-orientar que as profissionais de limpeza, especialmente de ambientes de uso coletivo, realizem a mesma por diversas vezes, especialmente limpando maçanetas de portas, torneiras e banheiros;
-dispor de álcool gel nas entradas dos prédios públicos, nas entradas de salas de aulas, bibliotecas e dos banheiros de uso coletivo;
-orientar que se evite compartilhar objetos, como por exemplo, material escolar, de higiene e de uso pessoal.
Quanto ao retorno às aulas, a análise da situação epidemiológica, por parte do Comitê Municipal de Prevenção às Influenzas, indica que o reinício das atividades letivas pode se dar no presente momento, com adequados níveis de segurança, desde que observadas as medidas preventivas, conforme já orientado à toda a Comunidade Escolar.
Fonte: Rede Sul de Noticias
