sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Entrevista do candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves



Foto Debate da Globo 02/10/2014


Rio de Janeiro (RJ) - 03-10-14
Assuntos: eleições 2014

(Alguns trechos)

Sobre propostas para o Brasil.

Respeito as propostas de todos candidatos, assim como tenho certeza que as nossas também serão respeitadas. O que quero dizer depois desse debate é que saio daqui hoje muito mais confiante do que cheguei. Porque ao observar e ouvir os outros candidatos a minha percepção clara é de que temos um projeto para o Brasil, não apenas um projeto para debater na televisão. Construí, ao longo de mais de um ano, com algumas das mais qualificadas e preparadas figuras da vida nacional não do meu partido apenas, aliás, a grande maioria de fora do meu partido, mas da economia, da área social, da saúde, da educação, um projeto de país.

Estou preparado não apenas para vencer as eleições. Estou preparado para dar ao Brasil um novo rumo. E é muito importante que a gente tenha claro que, ao se eleger um presidente da República, você está votando em um novo governo. E é bom olhar para o lado de cada candidato e ver quais são as pessoas que vão acompanhá-lo, que tipo de pensamento ele vai introduzir no governo. Porque ninguém faz nada sozinho. Ninguém vai enfrentar o caos da saúde sozinho, ninguém vai enfrentar o drama da segurança pública sozinho, ninguém vai fazer o Brasil crescer e resgatar a credibilidade perdida do país, ou mesmo controlar a inflação, solitariamente.

Temos o melhor projeto para o Brasil. Um projeto que não foi construído no improviso e tampouco significa a continuidade desse modelo que nos trouxe a mais perversa das heranças: resseção com crescimento pífio. Recessão técnica na economia, inflação alta, perda de credibilidade e denúncias de corrupção que não cessam nunca.

Eu sou, hoje, de alguma forma, a expressão de um sentimento de indignação de grande parte dos brasileiros. Estou pronto para encerrar esse ciclo do PT, mas, mais do que isso, colocar no lugar um outro que funcione, que respeite o dinheiro público, que tenha coragem de conduzir as reformas que infelizmente esse governo continua adiando.

Sobre as pesquisas.

As pesquisas apontam na possibilidade concreta e cada vez maior de estarmos no segundo turno. A curva da nossa candidatura é ascendente. Jamais deixei, em momento algum, de acreditar nisso. Aqueles que me acompanham mais de perto sabem disso. Porque sempre acreditei na consistência da nossa proposta, do nosso projeto.

Eu sou desde sempre oposição a tudo isso que estamos vendo acontecer no Brasil ao longo desses últimos anos. E as informações que tenho - até mais recentes, de agora, de trackings, não apenas de nossa campanha, até de outras campanhas - já mostram um empate numérico. E acho que a curva favorável à nossa candidatura é aquela que deve prevalecer no próximo domingo.

Vou trabalhar ainda muito pra isso. Faço campanha na sexta. Faço campanha no sábado. E, no domingo, voto e aguardo o que os brasileiros definirem melhor pro seu futuro. E, obviamente, espero que possa ser um voto de confiança no nosso projeto.

Sobre a eleição.

Essa eleição para mim foi um aprendizado. Tenho trinta anos de vida pública, enfim, de vida pública honrada, dedicada principalmente ao meu Estado. E tive oportunidade, agora, de andar pelo Brasil e ver a expectativa que o nosso projeto gera.

Eu estou muito, mas muito animado mesmo. E vou lutar muito para, a cada dia dos próximos quatro anos - se tiver a honra de ser presidente da República -, honrar cada apoio, cada gesto de esperança, cada olhar de confiança que recebi ao longo de todos esses últimos meses.

Estou muito confiante e vamos com astral alto para, domingo, estarmos no segundo turno e, daí, prontos para encerrarmos esse ciclo de governo do PT. O PT perdeu as condições de governar o Brasil. Não inspira confiança na economia, não tem capacidade de gestão e afugenta o capital privado, fundamental para nossas obras de infraestrutura, principalmente. E não nos permite avançar nos nossos indicadores sociais. Ao contrário, todos eles estagnados.



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